O Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África constata que novos infectados não tinham histórico de viagens ou contatos com doentes
Os casos de transmissão comunitária do novo coronavírus estão aumentando na África, particularmente na Etiópia, e uma nova estratégia de exames é necessária para evitar isso, disse John Nkengasong, chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África, nesta quinta-feira (28).
A transmissão comunitária diz respeito a casos de pacientes que não tinham um histórico de viagens ou contatos conhecidos com pessoas infectadas, o que preocupa os agentes de saúde por significar que o vírus está circulando pela população sem ser detectado.
“Estamos começando a ver uma transmissão comunitária prolongada dentro da Etiópia e muitos outros países de toda a África. Isso significa que precisamos intensificar nossas medidas de saúde pública, como o distanciamento, o uso de máscaras, a lavagem das mãos”, disse John Nkengasong aos jornalistas.
Ele disse que os países deveriam modificar a maneira como examinam sua população – ao invés de se concentrar em exames de pessoas chegando nos aeroportos, os governos deveriam adotar exames de vigilância daquelas com sintomas semelhantes aos da gripe.
Inicialmente, o vírus se multiplicou mais lentamente na África do que na Ásia ou na Europa, mas agora as 55 nações do continente relataram um total de 119.982 casos confirmados de infecção e 3.599 mortes, de acordo com contagem da Reuters.
FONTE: REUTERS
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