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Aeroporto Jorge Teixeira já poderá receber voos internacionais – Por Sílvio Persivo

Simplicidade! Simplicidade! Ser como as aves, o céu sem fim. “Tecnicamente falando, uma vez que nossas sociedades complexas são altamente suscetíveis à interferências e acidentes, elas certamente oferecem oportunidades ideais para uma rápida interrupção das atividades normais. Essas rupturas podem, com um gasto mínimo, ter conseqüências consideravelmente destrutivas. O terrorismo global é extremo tanto na falta de objetivos realistas quanto na exploração cínica da vulnerabilidade de sistemas complexos” (Jürgen Habermas). 

AEROPORTO JORGE TEIXEIRA JÁ PODERÁ RECEBER VOOS INTERNACIONAIS 

Através da Portaria nº  4.961, de 7 de Maio de 2021, o superintendente de Infraestrutura Portuária interino, Giovano Palma,  do Ministério da Infraestrutura designou, por tempo indeterminado, como aeroporto internacional alternado o Aeroporto Jorge Teixeira de Oliveira, o aeroporto de Porto Velho. Com esta portaria se abre a alternativa de voos internacionais restritas a serviços aéreos públicos relacionados aos voos alternados, de voos públicos regulares ou charter, com planos de voos que considerem o aeroporto como opção de alternado. Não é o ideal, mas, é o primeiro passo para o alfandegamento definitivo do aeroporto. É mais um grande passo rumo ao alfandegamento que já permitirá voos turísticos ocasionais programados e atende, parcialmente, ao movimento feito neste sentido, principalmente, pelos órgãos reunidos no Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade de Rondônia – Conetur, como a Fecomércio Rondônia e seus sindicatos filiados, Associação Brasileira de Agências de Viagens- Abav/RO, ABRASEL/RO – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Rondônia, Conventions & Visitors Bureau, Federação das Indústrias de Rondônia-FIERO, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas-Sebrae/RO, Associação Rondoniense dos Municípios-AROM, Associação Brasileira de Táxi Aéreo (ABITAer), Fundação Universidade Federal de Rondônia-UNIR que tiveram apoio da Infraero de Rondônia, da Receita Federal, Polícia Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Unir, Base Aérea, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Superintendência Estadual de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi). Assim Porto Velho deverá sentir, em breve, a importância de se ter a capacidade de receber voos internacionais, embora seja indispensável que os esforços continuem para se ter voos regulares e conseguir incrementar a integração regional com os países da América do Sul. 

DOUTORANDA DE GEOGRAFIA DA UNIR É VENCEDORA DE CHAMADA PÚBLICA PARA PRODUÇÃO JORNALISTICA 

Entre dezenas de propostas qualificadas e, após uma análise cuidadosa à luz dos critérios estabelecidos na chamada pública, a Escola de Dados  anunciou as duas propostas vencedoras. Uma das propostas é de Larissa Zuim, jornalista, doutoranda em geografia pela Universidade Federal de Rondônia, que irá investigar questões relacionadas a gênero, desmatamento e posse da terra. A segunda bolsa será oferecida a outra pessoa da região da Amazônia Legal, que irá investigar conflitos fundiários e impactos socioambientais. Para preservar a segurança da equipe e o caráter sigiloso das investigações, optamos por não divulgar o nome da pessoa e organização envolvida antes da publicação da reportagem. As bolsas para produção jornalística foram oferecidas no âmbito do curso ‘Jornalismo de dados ambientais: no rastro do desmatamento da Amazônia’.

PONTE DO ABUNÃ DESPERTA MAIORES EXPECTATIVAS PARA O ESTADO DO ACRE

Foi inaugurada, no último dia 7 de maio, a ponte do Abunã, em Rondônia, porém, de fato, é mais importante para o Estado do Acre e também lá as expectativas sobre os efeitos da ponte são maiores, na medida em que, com a obra, o estado mais ocidental do Brasil passa a ter uma ligação rodoviária com o restante do país. Agora, a travessia sobre o rio Madeira, que demorava até três horas por causa das filas para a balsa e custava de R$ 20 a R$ 190,00,  leva cerca de 1 minuto. Com 1,5 km de extensão, trata-se da segunda maior ponte fluvial do país, menor apenas do que a ponte sobre o rio Negro, em Manaus, com 3,6 km. Segundo o governador Gladson Cameli  “É um sonho de todo acreano, que sentiu na pele o que é um estado isolado. Você lembra o que foi a cheia de 2014. Até ovos de galinhas vieram de avião”. Foi o ano em que a rodovia BR-364 ficou intransitável por algumas semanas, provocando desabastecimento no Acre. Os mantimentos só chegavam via área e por balsas. A ponte levou sete anos e três presidentes para ficar pronta, a um custo de cerca de R$ 160 milhões, valor 25% maior do que o orçamento inicial e se espera que a ponte vá ampliar o uso da estrada do Pacífico, que une o Acre ao Oceano Pacífico peruano.  Em 2010, ano em que a rodovia interoceânica foi inaugurada, as exportações do Acre representavam 0,4% do PIB estadual. Em 2018, último dado disponível, este percentual subiu para 0,7% (dados do Ministério da Economia). O Acre é o estado que menos exporta no Norte. Em 2019, as vendas para o exterior foram de US$ 31,5 milhões- 0,2% das exportações regionais.

GRANDES PERDAS PESSOAIS 

Que me desculpem os amigos, mas, tenho andado ausente da coluna por razões muito fortes. Em pouco menos de dez dias perdi um grande amigo, quase irmão, o professor Maurilio Galvão. Uma figura ímpar da sociedade de Rondônia com quem tive o prazer de conviver por mais de quarenta anos e que teve notável atuação na transformação do Território de Rondônia em Estado e na implantação da Universidade Federal de Rondônia. No sábado passado, mal estava me refazendo do golpe, foi a vez da ceifadora invadir minha família: meu irmão, Roberto Rodrigues Persivo Cunha, morreu em Fortaleza no Estado do Ceará. Um compositor e poeta, uma pessoa que soube viver da sua maneira, uma pessoa humana com os erros e defeitos naturais, que teve o acerto de escolher bem sua esposa, Ana Maria Persivo Paz, e criar uma bela família, hoje, abatida, como estou, com sua ausência. A saudades deles será sempre sentida e não tenho palavras para atenuar a dor das perdas. 

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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