Ângelo disse que o suposto segurança teria simulado uma arma com as mãos para ameaça-lo além de ter ido atrás de um colega fora do plenário
O advogado de acusação no caso da deputada federal Flordelis, Ângelo Máximo, registrou uma queixa nesta segunda-feira (16) na DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo), contra um suposto segurança da parlamentar que o teria intimidado durante a audiência na última sexta-feira (13).
Em entrevista à Record TV Rio, Ângelo disse que o suposto segurança teria simulado uma arma com as mãos para ameaça-lo, além de ter ido atrás de um colega fora do plenário
“Tive atenção despertada para uma pessoa que estava sentada na primeira fila do lado direito do plenário da posição que estava, gesticulando o dedo na cabeça como se fosse uma arma na cabeça e fazendo sinal de positivo na cabeça e ele fez isso por diversas vezes”
Após a audiência, o advogado afirmou ter sido informado por um amigo que dois seguranças o teriam seguido quando foi comprar um lanche
“As imagens que a polícia vai solicitar, vão identificar a pessoa, e vamos saber se é realmente segurança, amigo, o que é da acusada. Ele se comunicava com todas as pessoas do plenário que eram parentes de Flordelis. Vou passar os detalhes que me levaram a essa conclusão e será contado melhor pelo meu colega que sofreu essa perseguição”, contou.
As próximas audiências do caso vão acontecer nos dias 27 de novembro, 4 de dezembro e 18 de dezembro.
Caso
Todos os 11 acusados do processo estavam presentes na audiência, incluindo a deputada federal Flordelis, apontada como mentora intelectual do crime. A ex-esposa de Anderson é a única que não está presa devida sua imunidade parlamentar.
Entre as testemunhas de acusação que foram ouvidas estavam os delegados Allan Duarte e Barbara Lomba e inspetores da Polícia Civil que participaram da investigação, além de parentes de Flordelis e Anderson.
Ao ser abordada por jornalistas na entrada do Fórum, a defesa afirmou que Flordelis está muito emocionada, é inocente e “jamais cometeu esse crime bárbaro”.
Já a parlamentar negou as acusações
“Não mandei matar meu marido, jamais faria isso”, comentou.
O assassinato do pastor completou um ano em junho deste ano. As investigações, que na primeira fase apontaram dois filhos do casal como autores do crime, agora julga os autores intelectuais do crime.
Segundo a Polícia Civil, além da execução, Flordelis e família teriam tentado envenenar Anderson por, pelo menos, um ano com veneno para ratos.
FONTE: R7, com Record TV Rio
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