No microblog, são 124 mil seguidores. Nas duas redes sociais de Mark Zuckerberg, Facebook e Instagram, são 218 mil e 278 mil, respectivamente.
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou na 3ª feira (12.nov) que o TSE “ainda não [permite a coleta eletrônica], mas vai [permitir]”. Ele concedeu entrevista a jornalistas que aguardavam a saída de deputados federais do PSL no Palácio do Planalto. Os congressistas alinhados ao presidente foram chamados por ele para uma reunião. Bolsonaro disse que sairia do PSL e criaria uma sigla.
O objetivo, disse Silveira, é que o partido seja efetivado já em março do ano que vem, quando deputados querem criar uma janela de mudança partidária de olho nas eleições de 2020. Assim, a adesão à legenda do presidente seria facilitada para o pleito municipal.
Ministros do TSE afirmam de modo reservado que há dúvidas sobre a validade da coleta de assinaturas por meio eletrônico. Admitem que esse procedimento poderá vir a ser validado pela corte com base na interpretação da legislação que existe hoje. Mesmo assim, consideram improvável que 1 novo partido seja criado a tempo de disputar as próximas eleições municipais em 2020.
TEMPO MÉDIO: MAIS DE 3 ANOS
O Poder360 mostrou que 3 anos e 5 meses foi o tempo médio para criação dos 6 partidos registrados desde 2010. O mais rápido foi o PSD, do ex-ministro Gilberto Kassab, que levou 193 dias da fundação ao registro.
A nova sigla de Bolsonaro teria que ser criada em 141 dias a partir de hoje para disputar as eleições municipais do ano que vem. O partido precisa estar em funcionamento até 6 meses antes do pleito.
Mesmo com uma eventual permissão de coleta eletrônica, o esforço não é trivial: são necessárias 490 mil assinaturas vinculadas aos títulos de eleitor. Depois de coletadas, a Justiça Eleitoral precisa validá-las, o que leva meses: cada cartório eleitoral precisa atestar que os nomes, títulos e assinaturas correspondem aos registros oficiais. Nessa etapa, costumam ser invalidados muitos apoios.
O PSD, de Kassab, e a Rede, da ex-ministra Marina Silva, tiveram esse problema. Uma série de signatários havia morrido. Por isso, assinaturas foram anuladas.
CARLOS BOLSONARO
Com foco em assinaturas eletrônicas e 1 perfil no Twitter que já supera 100 mil seguidores, o Aliança pelo Brasil foi anunciado no mesmo dia em que o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, desativou suas contas em redes sociais. No dia seguinte ao anúncio de que o presidente criaria 1 partido, o Aliança foi lançado nas redes sociais.
Desde que Carlos saiu do Twitter, a conta do presidente teve uma alteração: as publicações, antes feitas por um iPhone, passaram a ser publicadas de 1 aparelho Android.
Fonte: https://www.poder360.com.br/partidos-politicos/com-3-dias-alianca-pelo-brasil-tem-mais-de-120-mil-seguidores-no-twitter/
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