O pouco que ela necessita. “Ela não necessita muito/só alguém que possa ler seu rosto/entender seu silêncio/ e terminar suas frases incompletas” (Ron Israel).
E A FOLIA CONTINUA….
Hoje, Dia Internacional da Mulher, na Pinheiro Machado, o carnaval continua, pois, teremos o desfile do bloco “Leva Eu” com os cantores baianos, Tatau (ex Araketu); Reinaldinho (ex-Terra Samba) e Ninha (ex-Timbalada). E, de quebra a banda Conexão do Frevo. Folia não vai faltar inclusive porque amanhã, sábado, teremos o desfile do Axé Folia do Nier e domingo, do “Tô de Folga”, reunindo os policiais militares que trabalharam na segurança dos blocos e não tiveram vez no carnaval. O fim de semana, como se vê, vai pegar fogo.
POR FALAR EM CARNAVAL…
Não posso deixar de registrar o enorme sucesso da Banda do Vai Quem Quer este ano onde, inclusive, desfilou o nosso querido ícone do jornalismo rondoniense, e brasileiro, Euro Tourinho. Também, no domingo (3), o sucesso inconteste do Carnaval dos Amigos da Confraria do Buraco do Candiru. Ambos, muito organizados, pacíficos, alegres e muito comentados nas mídias e redes sociais.
E RIO MADEIRA TAMBÉM FAZ FESTA
O rio Madeira, pelo sétimo dia seguido, ultrapassa o nível acima da cota de inundação, de 17 metros. Segundo a Defesa Civil do estado, quase 1,5 mil pessoas já tiveram que deixar suas casas, desabrigadas ou desalojadas. A distinção, segundo o governo do estado, é que moradores desalojados são os que foram obrigados a abandonar temporariamente ou definitivamente as residências em Porto Velho. Já os desabrigados são pessoas que precisam de abrigo mantido pelo poder executivo. Porém, o rio, até agora, não ameaça chegar ao marco da cheia histórica de 2014, quando alcançou 19 metros acima da cota de inundação. Ainda assim, em algumas partes baixas da cidade, alagou as ruas próximas do rio.
FEIJÃO IMPULSIONA AUMENTO DA CESTA BÁSICA
O Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (Unir), que elabora pesquisa sobre a cesta básica de Porto Velho, apontando que, em fevereiro, esta, teve um aumento de 4,64% em relação ao mês de janeiro. O feijão, que impulsionou a inflação nacional em janeiro, foi o alimento com maior índice de aumento chegando, em Porto Velho, a ter um reajuste de 66,48%. Em compensação em Porto Velho, sete produtos, dos 12 pesquisados, fecharam o mês de fevereiro com diminuição no preço. O maior índice de queda foi registrado no preço do café (-5,25%). O motivo desta baixa não foi divulgado pelo PET/Unir. Em valores reais o preço da cesta básica nos supermercados de Porto Velho custa atualmente R$ 354,47. Em Janeiro, a cesta custava R$ 338,74. No acumulado dos doze meses do ano houve um aumento nos preços de 18,36%, ou seja, a cesta básica custa 18,37% a mais do que em fevereiro do ano passado.
CONSUMO MAIS SAUDÁVEL
O brasileiro, seguindo uma tendência mundial, está mudando seus hábitos alimentares dentro de casa para ter uma alimentação mais saudável. Um levantamento da Kantar Worldpanel informa que 27% dos lares declaram ter feito mudanças na alimentação, aumentando o consumo de frutas, sucos naturais e diminuindo o consumo de carne vermelha, açúcar e refrigerantes, por exemplo. Em linha com essa tendência o estudo revela que 389 mil domicílios deixaram de comprar açúcar refinado no ano passado. Presente em 51,8% dos lares, o produto teve uma queda de 0,4% em volume e 19% em valor na comparação com 2017. Por outro lado, a versão demerara, menos refinada e sem aditivo químico, saltou de 6,9% para 10,6% de penetração no mesmo período, ou seja, ganhou mais de 2 milhões de domicílios compradores em 2018. Volume e valor também se destacaram positivamente, com alta de, respectivamente, 50,4% e 44,8%. Ainda com forte presença no país, as carnes também foram impactadas pelos novos comportamentos dos consumidores. Todas – bovina, frango e suína – apresentaram queda de volume em 2018 na comparação com o ano anterior. No entanto, dos lares que declaram ter feito mudanças nos hábitos alimentares, 50% deles dizem ter diminuído o consumo das carnes vermelhas. A nota provém da AD Comunicação & Marketing.
INFLAÇÃO REPRESADA
Os analistas da Mapfre Investimentos afirmam que, sob uma ótica ampliada da cadeia produtiva até o preço que chega ao consumidor final, fica perceptível que a inflação não foi expurgada da economia, está apenas represada entre as etapas do processo produtivo e o varejista. Ainda segundo eles, a inflação anual média ao produtor industrial, de 2010 a 2018, foi de 5,4%, mas, este número sobe para 8,5%, se considerarmos a média das últimas 12 observações. No mesmo período, a inflação que chegou até o consumidor final foi só de 1,4%. A inflação menor para o consumidor se deve ao repasse menor dos aumentos. Não é bondade, é uma redução das margens de lucro devido ao desaquecimento econômico, de vez que não existe, no contexto atual, margem para repasse de preços. O desemprego, que custa a ceder, e os salários estagnados mantêm a demanda baixa e amassam as margens do produtor e do varejista. Estes, por enquanto, têm pago a conta do ônus inflacionário”. No entanto, os analistas explicam que, conforme a economia doméstica recobrar seu dinamismo, os preços devem chegar ao consumidor final.
ECONOMIA MELHOROU UM POUCO EM 2018
Segundo os dados mais recentes sobre a economia brasileira 2018 apresentou uma modesta recuperação do número de empregos, com quase 530 mil novos postos criados, o que representou o melhor resultado no País desde 2013. Também o número de microempreendedores individuais (MEIs) apresentou uma aceleração entre julho e dezembro do ano passado, segundo a startup MEI Fácil. Neste período, foram realizados mais de 1,018 milhão de novos cadastros, 21% mais que os quase 843 mil do segundo semestre de 2017. A expansão também foi maior que a registrada no primeiro semestre: entre janeiro e julho do ano passado, o número de novos MEIs foi 15% maior que o registrado nos primeiros seis meses de 2017. A alta reflete o amplo cenário de possibilidades com o qual os pequenos negócios têm se deparado através do cadastro e das facilidades de se tornar um MEI. Para muitas empresas de médio e grande porte o MEI é uma forma de formalizar a contratação e o relacionamento com os prestadores de serviço autônomo, antes em situação informal. Este movimento começa também a impactar positivamente a quantidade de autônomos formalizados no mercado.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
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