Em breve, nos dias 02, 03, 09 e 10 de março, será realizado o projeto A Cena Negra Amazônica, que contará com apresentações de obras artísticas e debates sobre a temática afrodiáspórica com artistas e pesquisadores acerca da historicidade e da trajetória do povo negro amazônico.
As transmissões serão transmitidas via plataforma digital, com duração de duas horas cada dia. Os debates contarão com mediação da produtora cultural Betania Avelar, que também pesquisa a temática.
O projeto foi contemplado no Edital nº 77/2020/SEJUCEL-CODEC – 1ª EDIÇÃO MARY CYANNE DO EDITAL DE FOMENTO Á CULTURA E Á PRODUÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL PARA TRANSMISSÕES AO VIVO/GRAVADAS, dentro do EIXO II – Apresentações artísticas(ao vivo/gravadas) – SUBEIXO C – Lives transmitidas ao vivo- com estrutura espaço adequado para as transmissões (estúdio, teatro, casa de show, etc).
Dentre algumas artistas já confirmadas, está Keila Serruya Sankofa, de Manaus/AM. Keila é Artista visual, realizadora audiovisual e produtora. A artista compreende a rua como espaço de diálogo com a cidade, produzindo instalações audiovisuais que exibem filmes, fotos e videoartes na cidade como ferramenta para propor auto-estima e questionar apagamentos de pessoas negras; atualmente, utiliza seu corpo como protagonista na construção de suas obras. Tem uma vasta experiência na direção de produção de projetos audiovisuais como séries e curtas, além de produção de mostras, festivais e espetáculos de diversas linguagens artísticas. Gestora do Grupo Picolé da Massa, Diretora artística do Projeto Direito à Memória, membra da APAN Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro, Nacional Trovoa e do Coletivo Tupiniqueen.
PERFORMANCE ANCESTRALIDADE – Keila Serruya Sankofa
SINOPSE
A utilização das plantas como cura e terra como aquela que reconstitui nova memória, o projeto é um banho para renascimento, onde o contato se torna um elemento transmissor de informações enterradas. Manter esses usos e costumes tradicionais é estabelecer relações com o sagrado. Sendo esses processos ritualísticos mecanismo de curar males, trazer equilíbrio físico e emocional. Alta tecnologia ancestral guardada pelas rezadeiras, xamã, yalorixás e babalorixás. Sendo eles médicos, líderes, socorristas, pessoas capazes de fortalecer uma comunidade e estruturá-la para a existência de um futuro.
A Amazônia é um cultivo do passado que garante um possível futuro, espaço de floresta e concreto, memórias de ferramentas de saúde. Memórias, auto-reconhecimentos, ancestralidade negra e indígenas, são cavamentos realizados nesta investigação.
SOBRE A PROPONENTE DE A CENA NEGRA
Jamile Soares é produtora, atriz e palhaça com 8 anos de experiência cênica, integrante dos coletivos Teatro Ruante, Trupe dos Conspiradores e Cia Peripécias. Com o Ruante foi ganhadora dos Prêmios Funarte de estímulo ao Circo 2019, Prêmio Sesc de Incentivo a Arte Cênica 2018 – (2018); com o mesmo coletivo integrou a produção da Mostra de Repertório do Teatro Ruante (2017 e 2018), como atriz atuou em diversos espetáculos dos grupos citados como Era uma vez João e Maria… e ainda é, CIDADE GRANDE, joão ninguém e Um inimigo do povo. Mais recentemente, na condição de discente, participou do Curso de Extensão Estudos em Teatro Negro (2020), Curso em Dramaturgia Negra (2020) e do Grupo de Extensão em Crítica Teatral da UNIR.
SERVIÇO
O QUE: A Cena Negra Amazônica
QUANDO: Dias 02, 03, 09 e 10 de março de 2021 às 19h.
ONDE: pelos canais do Teatro Ruante – YouTube e Facenook
MAIORES INFORMAÇÕES: (69) 99201-6765
FONTE: ASSESSORIA
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