O ciclone Hagupit atingiu as Filipinas com ventos de mais de 100 quilômetros por hora e provocou o deslocamento de mais de um milhão de pessoas, que precisaram deixar suas casas como precaução durante a passagem do fenômeno. Mesmo tendo sido rebaixado de tufão para tempestade tropical nesta segunda-feira, o Hagupit segue provocando devastação no país: segundo a Cruz Vermelha local, pelo menos 21 pessoas morreram até agora. Dezesseis delas foram vítimas de uma enchente em Borongan, em Samar Oriental, no centro do arquipélago das Filipinas, a primeira região a ser atingida pelo ciclone.
Apesar de os ventos do Hagupit terem diminuído dos 160 para os 105 km/h, o Conselho de Gestão e Redução de Risco de Desastres do país insiste em que a tempestade ainda representa uma grande ameaça. Depois de destruir casas e derrubar árvores e postes elétricos, afetando a distribuição de energia nas Filipinas, a tempestade se aproxima da capital Manila, onde escolas e repartições públicas foram fechadas. Moradores da zona litorânea da cidade foram evacuados.
Além da força dos ventos, outra preocupação são as inundações causadas pelo lento avanço da tempestade tropical. Autoridades alertam que as chuvas concentradas podem provocar deslizamentos de terra mortais. De acordo com a Cruz Vermelha, a passagem do Hagupit já deixou extensas inundações nas áreas percorridas pela tempestade.
Haiyan – Apesar dos relatos de destruição durante a passagem do Hagupit, a tempestade tropical deve ter um efeito muito menos devastador do que a do Supertufão Haiyan, que atingiu as Filipinas há pouco mais de um ano. Dessa vez, as autoridades do país colocaram em ação um grande plano para retirar moradores das áreas de maior risco. O Haiyan, um dos tufões mais fortes da história, deixou mais de 7.000 mortos ou desaparecidos e mais de 4 milhões de desabrigados no país. cerca de 25.000 filipinos ainda vivem em tendas e abrigos.
Fonte:Veja
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