A encefalomielite viral é uma das mais graves doenças que acometem equinos e pode levar à morte do animal. Enfermidade transmissível aos seres humanos, ela está na lista de doenças de importância socioeconômica da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês).
De acordo com a gerente da linha de produtos para equinos da Ceva Saúde Animal, Baity Leal, os animais acometidos apresentam problemas neurológicos que evoluem de maneira rápida, podendo prejudicar até os animais mais fortes e resistentes que não estejam imunizados.
“A encefalomielite equina gera uma série de prejuízos para os criadores, não apenas com os gastos com tratamentos, mas principalmente com a perda dos animais e de seus potenciais genéticos. Por isso, é necessário prevenir que o animal desenvolva a doença, vacinando todo o plantel do haras e também os equinos de lida”, explica Baity.
Causa e sintomas
A especialista da Ceva explica que a encefalomielite é causada por um alphavirus, encontrado especialmente em aves silvestres, além de estar presente também nos animais infectados. “O vírus é transmitido aos equinos por meio da picada de mosquitos e se instala no sistema nervoso do equino, desencadeando quadros encefálicos e medulares.”
Mestre em clínica e cirurgia veterinária, Baity Leal alerta que apenas um equino infectado em uma tropa é fonte para a contaminação de outros animais e também de humanos, que igualmente podem ser vítimas fatais da doença.
Os sintomas começam a aparecer de 7 a 10 dias após a picada. “A principal característica da doença é o que chamamos de posição do ‘cão sentado’, na qual o cavalo senta sobre os membros posteriores em vez de ficar em pé sobre as quatro patas”, informa Baity Leal.
A encefalomielite também causa problemas de coordenação motora (andar cambaleante) e alteração comportamental (tanto para agitação quanto para prostração). “Alguns animais pressionam a cabeça contra paredes. Por isso, é preciso estar atento aos sinais”, diz a gerente de produtos para equinos da Ceva.
Prevenção
Para impedir que os equinos desenvolvam a doença, a vacinação é a melhor forma de prevenção. Por isso, a Ceva Saúde Animal tem em seu portfólio a vacina tríplice Tri-Equi®, que protege os animais contra a encefalomielite viral equina, o tétano e a influenza equina (tipos I e II).
“Após a primeira aplicação de 1 mL intramuscular, deve-se repetir a dose após 28 dias e realizar novas vacinações anualmente, ou em casos de surtos nas regiões próximas aos equinos”, orienta Baity.
Sobre a Ceva
Líder nacional no segmento de saúde de equinos, a Ceva conta com o maior portfólio de produtos terapêuticos do mercado para esse tipo de animais. A empresa ainda oferece produtos farmacêuticos e biológicos para pets, bovinos, suínos e aves. Com faturamento global de € 1,2 bilhão, a Ceva Saúde Animal está presente em mais de 110 países. No Brasil, projeta receita de R$ 420 milhões em 2019, com crescimento superior a 15% em relação ao ano passado.
FONTE: ASSESSORIA TEXTO COMUNICAÇÃO
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