A disputa por pontos políticos estaria por trás da suspeita de um possível envolvimento do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) afastado, Domingos Inácio Brazão, no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e de seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018. A informação consta do relatório sigiloso de 600 páginas em que se baseia o inquérito da Polícia Federal que apura a obstrução à investigação dos homicídios e no qual Brazão aparece como “o principal suspeito de ser o autor intelectual” do crime.
Apesar de o sargento da PM e miliciano Rodrigo Jorge Ferreira dizer em depoimento à polícia que havia interesse do vereador Marcello Siciliano (PHS-RJ) no assassinato da vereadora por conta de uma possível guerra política entre os dois, investigadores da PF constataram a inexistência de tal disputa. Ao analisarem o mapa eleitoral das localidades onde ambos tinham mais votos, eles perceberam que os dois políticos concorriam, em diferente pontos, com a família Brazão.
FONTE: EXTRA
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