Sou preguiçoso confesso. Não vou progredir nunca. “Todo progresso acontece fora da zona de conforto” (Michael John Bobak)
1º WORKSHOP DE APLS
Os Arranjos Produtivos Locais (APLs) foram o centro do debate nas políticas de desenvolvimento regional do Estado numa tentativa de mudança feita pela Superintendência de Desenvolvimento Econômico e Infraestrutura (Sedi), em parceria com o Instituto Federal de Rondônia (Ifro), quando da realização do 1º Workshop de Arranjos Produtivos Locais. Existe uma política oficial e um núcleo de apoio criados por meio do decreto estadual nº 13.666 de 16 de junho de 2008, mas, pouco se avançou na discussão depois de 2013, quando foram identificadas 13 APLs no Estado. No workshop, Marcus Cardoso, coordenador de micro e pequenas empresas da Sedi, começou explicando o que é um “APLs são conjuntos de empreendimentos de um mesmo setor produtivo, localizados geograficamente próximos, com especialização produtiva. Então, por exemplo, vamos imaginar uma APL do leite. Tudo começa com um pequeno produtor que tira o leite. Daí tem outro que tem a base industrial, para pasteurizar o leite. Depois outro cuida do transporte, até chegar à comercialização. Além disso, as universidades podem entrar com pesquisas para aumentar a qualidade do leite, o governo pode entrar fomentando com incentivos. Temos aqui um exemplo simples de APL”, explicou. Sérgio Loss, diretor de programas e projetos de extensão do Ifro, apresentou sua tese de doutorado, em Rondônia, aumenta para 27 o número de arranjos. “A principal diferença é que essa é a primeira vez que estamos mapeando os arranjos de forma científica. Antes, o reconhecimento não tinha o critério metodológico e científico adequado e suficiente para o correto mapeamento dos APLs”, defendeu. Foi baseado nesse estudo científico que o workshop reuniu quase 70 pessoas de todo o Estado para discutir os arranjos um por um em suas oficinas. Divididos em dez grupos e, ao longo de dois dias, os participantes fizeram análises e discutiram propostas sobre os 27 APLs propostos.
BOLSONARO PROMETE ASFALTAR A BR-319
Na visita à Manaus, o presidente Jair Bolsonaro prometeu asfaltar a BR-319, rodovia que liga Manaus, no Amazonas, a Porto Velho, em Rondônia. Esta é uma demanda dos políticos e empresários da região, para interligar o Norte do Brasil. O presidente aproveitou para alfinetar adversários políticos. “É questão ambiental. Imagina se eu tivesse comigo aceitando indicação política de Zequinha Sarney e Marina, ele nunca seria asfaltada”, disse. Bolsonaro elogiou o presidente Ernesto Geisel, que inaugurou a BR-319, e prometeu, sem fixar prazo, obras na região, mesmo com um “orçamento destruído”. O presidente defendeu em reunião na Zona Franca de Manaus o desenvolvimento da biodiversidade da região com parcerias e maior valor agregado dos produtos. “Eu estarei vivo. A região será um grande sucesso econômico”, previu. Em vários momentos da visita, o presidente reforçou o discurso contrário às organizações não-governamentais (ONGs) de meio ambiente e ao que chamou de “indústria” da demarcação de terras indígenas.
TUDO COMO ANTES NA ZFM, OU A PAZ SELADA COM GUEDES
O presidente Jair Bolsonaro, na quinta-feira, exaltou a importância da Zona Franca de Manaus que, segundo ele, foi criada como visão estratégica do governo militar. Questionado sobre supostas ameaças de corte que a região teria sofrido do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro reagiu: “Não existe nada disso. É natural nos debates você falar de certas coisas que você pode dar uma moldagem lá na frente e resolver o assunto”. Guedes presidiu o Conselho de Administração da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) que analisou 88 projetos industriais. Juntos, os projetos somam US$ 626.917 milhões e com a previsão de gerar 3.545 novos postos de trabalho.
CRESCE 16% O EMPLACAMENTO DE MOTOS NO PAÍS
Segundo o Renavam analisado pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), no 1º semestre de 2019 foram emplacadas 530.034 motocicletas, correspondendo a um crescimento de 16% ante o mesmo período de 2018 (456.729 unidades). A proporção no Brasil é de uma motocicleta para cada oito habitantes. Em Rondônia, com 399.178 motocicletas, em maio deste ano, a proporção é de uma motocicleta para cada 4 habitantes (não por acaso temos a triste marca de sermos líderes em acidentes com este tipo de veículo). Na comparação com o mesmo período de 2018 o crescimento foi de 8,4%. São mais 27 milhões de motocicletas que rodam o país. O total de homens habilitados é de 24.700 mil e o de mulheres é de mais de 7.200 mil. Motociclistas acima de 50 anos correspondem a cerca de 30% dos habilitados. A Região Sudeste concentra o maior número de motociclistas habilitados (42,2%), seguida pela Sul (20,3%), Nordeste (18,5%), Centro-Oeste (11,2%) e Norte (7,8%).
PARA EXECUTIVOS, IA CRIA MAIS EMPREGOS
A Pesquisa de Inovação 2018 TIBCO CXO, promovida pela Tibco, revela que as posições de trabalho baseadas em atividades repetitivas e não criativas serão complementadas por tecnologias de inteligência artificial (pense em carros sem motorista, por exemplo). Porém, dos mais de 600 executivos mundiais entrevistados na pesquisa, apenas 9% acham que a IA causaria perda significativa de emprego. Por outro lado, 27% acreditam que isto levaria a um crescimento significativo de empregos. A pesquisa trouxe outras respostas. Em torno de 37% dos entrevistados acham que a IA impactará em algum crescimento no emprego, cerca de 18% dizem que a perda de emprego será equilibrada pelo crescimento do emprego e cerca de 9% acham que a IA causará alguma perda de emprego.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL – JORNALISTA
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