500 pessoas ficaram desabrigadas e tiveram que ser acolhidas em escolas públicas e nas casas de parentes e amigos durante a inundação.
As famílias desalojadas no município de Coronel João Sá (BA), atingido com a inundação do Rio do Peixe por causa do transbordamento e rompimento da barragem Quati, começam a retornar para suas residências. A informação é do secretário de Comunicação da prefeitura da cidade, Valdomiro da Conceição Jr.
Segundo ele, “o dia amanheceu com sol. Não tem mais alagamento e a água foi escoada. Estamos agora recolhendo os cacos”, disse, em referência à retirada da terra e do lixo espalhados com a inundação.
Conforme o secretário, há preocupação especial com a possibilidade de contaminações após a enxurrada e inundação. Para evitar o risco, ele pede que as famílias joguem fora os colchões encharcados nas casas alagadas.
De acordo com a prefeitura, 500 pessoas de Coronel João Sá ficaram desabrigadas e tiveram que ser acolhidas em três escolas públicas, e nas casas de parentes e amigos durante a inundação.
Na última sexta-feira, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu situação de emergência e calamidade pública na cidade e também em Pedro Alexandre, cidade rio acima – onde fica a barragem Quati.
Também ontem, o governador da Bahia Rui Costa visitou e sobrevoou a região, no nordeste do Estado, próxima à divisa com Sergipe, e observou que “o que está acontecendo é o colapso de muitos pequenos barramentos feitos em propriedades privadas, que vão rompendo e formam um efeito cascata e uma onda de água”. O governador disse que estão sendo monitorados “outros pequenos barramentos”.
O secretário Valdomiro da Conceição Jr confirmou a preocupação com a barragem Lagoa Grande, que também fica no município de Pedro Alexandre, e também recebeu maior volume de água por causa das chuvas fortes que caíram na região nos últimos dias.
FONTE: Agência Brasil
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