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Promotora diz que investigação não vê necessidade de acareação entre Neymar e Najila

Representante do MP disse que jogador negou estupro e respondeu a todas as perguntas ‘de maneira satisfatória’.

Após o depoimento do jogador Neymar na 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, na tarde desta quinta-feira (13), a promotora Flávia Cristina Merlini, do Enfrentamento à Violência Doméstica designada pelo Ministério Público de São Paulo para acompanhar o caso, afirmou que ele respondeu a todas as perguntas de maneira satisfatória e negou o crime de estupro.

O depoimento do jogador de futebol sobre o caso em que acusado de agressão e estupro pela modelo Najila Trindade Mendes de Souzadurou três horas: das 15h40 às 18h36.

“Ele respondeu a todas as perguntas de maneira satisfatória. A partir de agora a dr. Juliana [delegada responsável pelo caso] tomará as outras diligências até a conclusão do inquérito. Como ele é sigiloso, não podem divulgar quais são essas diligências”, afirmou.

A promotora Flávia também disse que, por enquanto, a investigação não vê necessidade de acareação do Neymar com Najila.

Neymar chegou com seus advogados em uma van escoltada por duas viaturas da polícia. Ele chegou de muletas e entrou na delegacia.

A delegacia, situada em Santo Amaro, na Zona Sul da cidade, teve esquema de segurança reforçado para receber o jogador. Grades foram instaladas nas redondezas, e as janelas do edifício foram cobertas com papel pardo.

Nos últimos dias, advogados do jogador foram à delegacia verificar as condições do prédio e como proceder com a segurança do jogador, que tem usado muletas depois que sofreu uma grave contusão no jogo da Seleção Brasileira contra Honduras na semana passada.

Segundo depoimento

Esta é a segunda vez que o jogador comparece a uma delegacia desde que o caso com a modelo Najila veio à tona.

No dia 6, no Rio de Janeiro, o jogador prestou depoimento por cerca de uma 1 hora e 40 minutos em uma delegacia da Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio. Neymar foi chamado para prestar esclarecimentos no inquérito sobre a divulgação de imagens íntimas da modelo, que ele afirmou ter sido feita por assessores.

Vítima

As promotoras de Enfrentamento à Violência Doméstica designadas pelo Ministério Público de São Paulo para acompanhar o caso envolvendo o jogador Neymar e a modelo Najila Trindade Mendes de Souza, Estefânia Ferrazzini Paulin e Flavia Cristina Merlini, falaram pela primeira vez à imprensa sobre o assunto nesta quarta-feira. Elas disseram que a palavra da vítima deve ser levada em conta em casos de denúncias de violência contra a mulher.

“Crimes que envolvem violência doméstica sempre a palavra da vítima conta muito desde que com outros elementos que apoiem a palavra da vítima”, afirmaram as duas.

FONTE: G1/SP

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