A aeronave onde estava o cantor Gabriel Diniz, que caiu nesta segunda-feira, no Sergipe, não tinha autorização para realizar o serviço de táxi áereo, segundo registro na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O monomotor PT-KLO, pertencia ao Aeroclube de Alagoas, em Maceió. Fabricada em 1974, a aeronave podia realizar apenas voos de instrução.
Procurado, o Aeroclube confirmou que o cantor não decolou do local. O voo que levava Gabriel saiu da Bahia. Ontem a noite ele realizou um show em Feira de Santana. Nas redes sociais, a empresa lamentou o acidente e informou estar à disposição dos órgãos fiscalizadores para ajudar no que foi necessário. Os pilotos Linaldo Xavier e Abraão Farias também morreram no acidente.
Em nota, a ANAC informou que o veículo estava em situação regular, com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido até fevereiro de 2023 e a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia até março de 2020. O modelo encolvido no acidente é um monomotor com capacidade máxima de 3 passageiros mais a tripulação, totalizando 4 assentos.
As investigações sobre as causas do acidente estão sendo conduzidas pelo Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), de Pernambuco (PE), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), do Comando da Aeronáutica.
Forrozeiro criado na Paraíba, Gabriel Diniz ficou famoso nacionalmente com “Jenifer”, hit do verão deste ano com sua letra gaiata sobre uma relação iniciada no aplicativo de relacionamento Tinder. Até hoje, a canção teve 60 milhões de audições no Spotify e 231 milhões de views no YouTube. No clipe, a atriz Mariana Xavier, que viveu Marcelina no filme “Minha mãe é uma peça”, surge como a “mulher divertida que deixa o cara ser quem ele é”, com quem ele prefere estar, em vez de ao lado de uma “musa fitness”.
FONTE: EXTRA
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