Parlamentar cita tentativas anteriores para executar a obra
O presidente da Assembleia Legislativa, Laerte Gomes (PSDB), na sessão ordinária desta terça-feira (7), disse que teve acesso a informações preocupantes sobre o Pronto Socorro João Paulo. Segundo ele, é necessário montar uma força-tarefa, com esforço de todos os Poderes, para a construção do Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia (Heuro).
Laerte explicou que a primeira tentativa para construir o hospital aconteceu em 2003, mas a licitação foi deserta. Na ocasião o valor apresentado foi de R$ 47 milhões. Na segunda tentativa, no mesmo ano, o valor foi repetido.
“O governo deveria ter alterado o projeto, porque a primeira licitação deu deserta. Mas uma empresa ganhou por R$ 45 milhões. Executou até a 14ª medição e depois paralisou a obra. O contrato foi rescindido em 2015”, continuou.
O parlamentar disse que na terceira tentativa o governo extrapolou, passando o valor para R$ 78 milhões. Os órgãos de controle intervieram e revogaram a licitação, por sobre preço e diversas outras irregularidades, como licença de instalação com data vencida e projeto básico incompleto.
“Por isso não foi construído o novo João Paulo. Precisamos sentar com o governador. Ele tem dito que a prioridade é construir o Heuro. Então precisamos da força-tarefa, com participação do Tribunal de Contas, Governo e Assembleia Legislativa”, destacou Laerte.
O presidente disse, ainda, que a população não suporta mais a estrutura existente há 40 anos, com médicos de alta competência trabalhando em uma péssima estrutura.
Marechal Rondon
Laerte também destacou o Dia do Marechal Rondon, comemorado em 5 de maio, citando que o homenageado está imortalizado não só como militar, mas como engenheiro, indigenista e sertanista.
“O Território Federal do Guaporé foi desmembrado do Amazonas e do Mato Grosso. No passado era feriado, comemorado com solenidade cívico militar, que deveria retornar. Com decorrer do tempo a cultura mudando e hoje está quase no esquecimento”, citou.
O presidente lembrou, ainda, que o trabalho de Cândido Mariano da Silva Rondon ultrapassou as fronteiras do Brasil, e a partir deste trabalho foi criada a Funai. “Seu lema morrer se preciso for, matar nunca, foi imortalizado”, acrescentou.
Por fim, Laerte lembrou que o Marechal Rondon instalou 5 mil quilômetros de linha telegráfica. “Era um militar de missões desafiadoras, sendo reconhecido como o último dos bandeirantes”, finalizou.
FONTE: DECOM-ALE/RO
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