Governo não tem planejamento, elege a imprensa como “inimiga” e patina em questões básicas
Durante a campanha eleitoral, foi mostrado que o então candidato Marcos Rocha (PSL) havia plagiado descaradamente o plano de governo do tucano Aécio Neves nas eleições presidenciais de 2014. Mesmo assim, parte da população de Rondônia, em um surto ufanista, elegeu o “candidato do Bolsonaro” ao governo. O resultado foi apresentado em uma coletiva de balanço dos primeiros 100 dias de governo. Zero. Nada. É isso que Rocha e sua equipe tem para mostrar à população.
Plagiando também o presidente Jair Bolsonaro, Marcos Rocha elegeu a imprensa como sua adversária. Critica, chama de “fake news” qualquer notícia que lhe desagrade e governa pelo Facebook, já que ainda não sabe usar o Twitter.
O vice-governador Zé Jordan também não é diferente. Mostra total desconhecimento do Estado, e lembra um profeta do apocalipse, alardeando que o “estado está ingovernável”, que as contas públicas estão caóticas. Um arremedo do vice-presidente Hamilton Mourão. O governo de Rondônia virou uma cópia ruim do governo Bolsonaro. Em 100 dias, a única vitória anunciada pelo governo de Marcos Rocha é a maior das mentiras, a de que conseguiu reduzir o valor da conta de energia. Ele anunciou como se fosse uma articulação sua, o que passa longe de ser verdade, já que foi a bancada federal e uma decisão da própria Aneel em rever esses valores.
Nos próximos dias o ministro da Justiça Sérgio Moro deve vir à Rondônia. Foram escalados para participar da reunião com ele, a esposa e os filhos de Marcos Rocha. Moro não tem o que fazer em Rondônia. Sua visita nada mais é que uma tietagem explícita de Rocha que não esconde seu deslumbramento com a cúpula do governo bolsonarista. Os agentes penitenciários estão em greve, o sistema prisional está colapsado e não existe nenhum projeto sequer no sentido de resolver essa questão.
Por enquanto, a única ação concreta do governo Rocha tem sido a contratação desenfreada de comissionados e selfies, muitas selfies.
FONTE: PAINEL POLITICO
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