Pelo menos 21 pessoas morreram no atentado cometido com um carro-bomba, e 68 pessoas ficaram feridas
O presidente da Colômbia, Iván Duque, decretou nesta quinta-feira(17) três dias de luto pelos 21 mortos que deixou o atentado terrorista cometido em Bogotá, contra a Escola de Polícia General Francisco de Paula Santander, que também feriu 68 pessoas.
“Desde o momento dos fatos, estamos dando assistência e acompanhando as famílias das vítimas. Envio a todos eles sempre o meu carinho, meu sentido de gratidão. E em honra a elas, decretamos três dias de luto nacional”, disse Duque.
Pelo menos 21 pessoas morreram no atentado cometido com um carro-bomba, e 68 pessoas ficaram feridas.
“Os cadetes que o terrorismo atacou no dia de hoje representam o melhor da Colômbia: sua diversidade, já que vêm de distintas regiões, inclusive de países vizinhos como Equador e Panamá”, manifestou o presidente.
Diante disso, Duque afirmou que “os terroristas buscam intimidar” a Colômbia como sociedade “e amedrontar o Estado colombiano”.
“A Colômbia mostrará que é uma nação forte, unida e que não se quebra diante da demência destas agressões”, afirmou.
O presidente ressaltou que desde que aconteceu o ataque, pouco depois das 9h30 (horário local, 12h30 de Brasília) de quinta-feira, as autoridades estão trabalhando “para poder capturar aos responsáveis e levá-los à Justiça”.
Segundo a Promotoria, no atentado foi utilizada uma SUV cinza Nissan Patrol modelo 1993 carregada com 80 quilos de explosivos que invadiu a academia policial e segundos depois voou pelos ares depois de bater contra um alojamento feminino.
O presidente indicou que ordenou “fortalecer os controles sobre as fronteiras e as entradas e saídas das cidades” assim como “dar prioridade a todas as investigações, convocando a solidariedade e ajuda dos cidadãos para identificar os autores intelectuais deste atentado terrorista e seus cúmplices”.
Após o discurso, Duque começou um conselho de segurança ao lado da vice-presidente Marta Lucía Ramírez, o procurador-geral do país, Néstor Humberto Martínez; o prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa; os ministros do Interior, Nancy Patricia Ramírez, e da Defesa, Guillermo Botero, bem como o comando militar e policial e outros funcionários.
FONTE: EFE
Add Comment