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Ataque do 11/9 completa 13 anos com polêmica sobre turismo

 Os Estados Unidos se preparam nesta quinta-feira para as celebrações do 13º aniversário dos 11 de setembro de 2001 que matou mais de 3 mil pessoas que estavam nos arranha-céus do World Trade Center e no prédio do Pentágono. Para este dia, museus e praças vão abrir as portas, oferecendo “lembranças”, histórias e… Produtos à venda.

O turismo criado em cima da tragédia é bastante polêmico. Muitos parentes ou pessoas que nem estão diretamente ligadas às vítimas se sentem “invadidos” pelo comércio relacionado à tristeza dessas famílias.  Somente o Museu Memorial Nacional 11 de Setembro recebeu mais de 700 mil visitantes – vindos de 50 estados americanos e 131 países – desde maio deste ano. Além disso, cerca de 15 milhões de pessoas já visitaram o memorial desde que abriu, há 3 anos. Isso significa que o ataque trouxe mais turistas à cidade de Nova York que a própria Estátua da Liberdade, símbolo do local.

Uma das críticas de algumas pessoas, por exemplo, são as centenas de selfies tiradas no local em que turistas sorriem e mostram que “estiveram lá”. Alguns nova iorquinos se dizem traumatizados e evitam o local onde ficavam as torres gêmeas. “Há uma tensão entre um parque e a área que envolve o memorial do 11/9. Você se senta ali para comer algo e pode estar ao lado de um dos parentes que fazem homenagens aos seus queridos mortos”, diz uma americana que era membro dos bombeiros na época do acidente e está aposentada.

Apesar da polêmica, existem algumas opções de turismo para aqueles que estiverem na cidade (ou quiserem visitar o local em outra data).

 Memorial

As quedas e o espelho d’água do memorial estão no local em que estavam as Torres Gêmeas e são uma opção de turismo para relembrar a tragédia. Entre as árvores da área, a mais conhecida é um pé de pera chamado “Survivor Tree” (árvore sobrevivente), que cresceu a partir de um toco que havia restado após a queda dos arranha-céus.

Memorial Museum

O museu conta a história do World Trade Center, sobre sua construção e a trágica destruição. Os objetos expostos incluem vigas das torres, a Escada dos Sobreviventes(usada por centenas para escapar), um carro de bombeiros danificado e sapatos usados por um fotojornalista que se feriu no dia.

É possível ouvir gravações de mensagens telefônicas de pessoas que ficaram presas nas torres e, em uma parte classificada como “forte” apresenta as fotos das pessoas pulando dos prédios. Avisos alertam para o impacto “emocional e visceral” do museu.

Tribute Center and Tours

Tribute Center é um lugar pequeno, muito diferente do Museu Memorial. Lá, as paredes estão cobertas de fotos das vítimas. Há também pássaros de origami – símbolo da paz – pendurados em uma escadaria. O local também tem ótimos passeios guiados por pessoas com conexão com o atentado – sobreviventes, parentes de vítimas ou que pessoas trabalharam no resgate. “Tentamos te transportar para esse dia com base no que testemunhamos”, diz a ex-bombeira Brenda Berkman.

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Gomes Oliveira

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