Nem quero. “Você não pode superestimar a falta de importância de praticamente tudo” (John Maxwell).
INDÚSTRIA DE COSMÉTICO EM CACOAL COM TECNOLOGIA COREANA
Com tecnologia sul-coreana foi instalada, em Cacoal, a primeira indústria de cosmético de Rondônia, na segunda-feira (3). A New Face é fruto de uma parceria firmada entre empresas brasileira e coreana, com o incentivo do Governo de Rondônia, que fez todo o contato acontecer e abriu caminhos para que os dois mercados começassem a interagir. A nova indústria vai fabricar máscaras relaxantes de hidratação e rejuvenescimento que prometem revolucionar o mercado local e região. Segundo o diretor executivo da empresa, Lucas Borghi, a New Face já vai gerar, a princípio, 150 empregos indiretos na cidade, e prevê outros 3 mil em todo o país. Para o empresário, o intercâmbio entre os dois países possibilita a abertura para novas tecnologias para o estado. “A parceria pública-privada, do governo intervir para facilitar a negociação e apresentação de investidores só aquece o mercado para novos negócios e mais investimentos em Rondônia”, declarou.
EXPOSIÇÕES ROBUSTA ROCKS EM CACOAL E JI-PARANÁ
Mais duas Exposições Robusta Rocks serão realizadas em Cacoal e Ji-Paraná no mês de dezembro para fechar o ano de 2018. O trabalho é realizado em parceria entre o governo do estado de Rondônia e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A Exposição Robusta Rocks em Cacoal acontece no período de 7 a 9 do corrente mês, das 10h às 22h na entrada principal do Cacoal Shopping e em Ji-Paraná de 14 a 16 deste mês no estacionamento do IG Shopping. A programação é a mesma do evento em Cacoal. Segundo o coordenador técnico da Superintendência do Desenvolvimento do Estado de Rondônia (Sedi), Antônio Geraldo Afonso, a Exposição Robusta Rocks tem por objetivo fomentar a comercialização interna e externa das melhores produções do café Robustas Amazônicos produzidos em Rondônia, “o evento dá visibilidade para o produto e também destaca o produtor e a tecnologia utilizada no estado”, afirmou Antônio Afonso. O evento será aberto ao público que poderá degustar o melhor café produzido em Rondônia. Tanto em Cacoal quanto em Ji-Paraná será oferecido um curso de degustação de café.
HOLAMBRA EM PORTO VELHO
Até o próximo dia 10 de dezembro, na Praça das Caixas D’Águas, ocorre a já tradicional Feira de Flores de Holambra volta a Porto Velho. São mais de 200 espécies disponíveis para quem gosta de flores e jardins. Os preços baixos e a variedade das plantas são uma atração para o público de Porto Velho e interior. Esta é a 11ª edição da feira. As maioria das plantas expostas são de mudas ornamentais em sua fase inicial e vão desde as mais comuns como margaridas, hortênsias, cactos e suculentas até espécies raras de begônias e orquídeas.
CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA NO PIM FOI FRACO ESTE ANO
O setor de Eletroeletrônico foi o principal segmento que alavancou o faturamento do PIM (Polo Industrial de Manaus), nos três primeiros trimestres. O setor apresentou um volume de 19,1 bilhões respondendo a 28,21% do faturamento total. Os dados são da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus). Porém, a análise do setor industrial é de que, mesmo com este desempenho, no geral a recuperação é lenta frente ao longo período de perdas. Segundo odiretor da Jabil do Brasil e membro do conselho superior do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Celso Piacentini, o número não é expressivo, frente à perdas na participação da economia estadual. “Estamos começando um período de recuperação, mas, ainda muito tímida, a passos lentos. Na verdade ainda estamos longe de comemorar uma fase de bom desempenho. O que podemos atribuir ao resultado, foi o ano de Copa do Mundo, com maior consumo e procura por TVs, além do aparelho celular”.
CRESCIMENTO DA ECONOMIA DEVE SER MAIOR EM 2018
Segundo as Contas Nacionais do IBGE, a economia brasileira avançou 0,8% no terceiro trimestre, em comparação ao segundo trimestre de 2018, já descontados os efeitos sazonais. O crescimento é o maior para um terceiro trimestre desde 2012 (+2,0%) e o mais elevado para um período de três meses desde o primeiro trimestre de 2017 (+1,1%). Com o avanço, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou de +1,3% para +1,4% sua expectativa em relação ao crescimento da economia em 2018 e projeta alta de 2,7% no PIB de 2019. Para o chefe da Divisão Econômica da CNC, Fabio Bentes, apesar do avanço do PIB pelo sétimo trimestre consecutivo, ainda não é possível assegurar uma recuperação econômica, pois, a base de comparação dos trimestres anteriores é fraca, especialmente de abril a junho, em que a economia foi impactada pela greve dos caminhoneiros. “A despeito da construção de uma agenda liberal para a economia no próximo ano, ainda é cedo para se afirmar que o aumento da confiança no setor produtivo, fortemente apoiado nas expectativas em relação ao próximo governo, já esteja se materializando”, explicou Bentes.
SAÍDA DA RECESSÃO É MAIS LENTA DO QUE O PREVISTO
A retomada econômica do Brasil acontece a passos mais lentos que em outros períodos de queda, avaliou o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio. No terceiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,8%, na comparação com os três meses anteriores. “Considerando o período da crise de 1981-1983 (fim da ditadura militar), a velocidade de saída da crise foi três vezes maior do que a observada neste momento”, compara o diretor do Dieese. Segundo ele, os resultados aquém do esperado estão atrelados em parte ao baixo investimento público e privado, ao desemprego, à capacidade do mercado interno em sustentar o consumo e ao endividamento das famílias brasileiras. Mas, não levou em consideração que, também, esta crise é muito maior do que as anteriores. Assim, Clemente avalia que, no próximo ano, apesar da expectativa por um desempenho melhor da economia, a repercussão sobre o emprego ainda deve ser baixa. “Nós teremos em 2019 e 2020, provavelmente, uma economia que vai estar no mesmo tamanho da de 2014”, afirmou. Um dos problemas na área de emprego é que o número de trabalhadores no setor privado com carteira assinada não se recupera. No trimestre encerrado em outubro, cresceram apenas os números de empregados sem carteira assinada e de trabalhadores por conta própria.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
PROFESSOR, JORNALISTA E ECONOMISTA
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