Autoridades cumprem 34 mandados, sendo 10 de prisão preventiva, 11 de busca e apreensão e 13 bloqueios de valores e sequestros ativos financeiros
A PF (Polícia Federal) iniciou a operação Tembé II para combater o comércio ilegal de madeira no Terra Indígena Alto do Rio Guamá, no Pará, nesta terça-feira (27).
A estimativa da polícia é de que eram retirados 6 mil metros cúbicos de madeira por mês, que equivale a R$ 6,4 milhões.
As autoridades cumprem 34 mandados judiciais, sendo 10 de prisão preventiva, 11 de busca e apreensão e 13 bloqueios de valores e sequestros ativos financeiros nos municípios de Belém, Paragominas e Nova Esperança do Piriá.
As investigações, que começaram no segundo semestre de 2016, apontaram envolvimento de oito madeireiras clandestinas. Segundo a PF, “no período das investigações também foi realizada fiscalização pela Semas com o objetivo de apreender os produtos florestais extraídos e comercializados ilegalmente, auxiliando nas investigações em curso, com a identificação dos responsáveis e consumação da materialidade delitiva dos crimes investigados”.
Os investigados responderão pelos crimes ambientais, receptação qualificada, corrupção ativa e passiva, com penas que podem chegar a 12 anos de reclusão.
Primeira fase
A primeira fase da operação Tembé foi realizada em 31 de agosto de 2017. Na época, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Nova Esperança do Piriá para buscar elementos que demonstrassem o cometimento de delitos ligados à extração ilegal de madeira.
A operação foi batizada de Tembé em referência a uma tribo indígena que habita áreas dos estados do Pará e do Maranhão, nas regiões dos rios Gurupi, Capim e Guamá.
FONTE: R7.COM
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