Candidato diz que pedirá ajuda do Ministério Público e construir uma cooperação com hospitais privados para atender casos mais graves
A situação caótica em que se encontra a saúde pública, principal problema que terá de ser enfrentado pelo governador que vir a ser eleito, tem a médio e longo prazo um planejamento eficaz feito pelo candidato a governador Expedito Junior, e que será capaz de resolver e reverter o atual quadro agonizante.
O planejamento consiste na retomada das obras do Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro) que irá substituir o Pronto Socorro de João Paulo II de Porto Velho, na conclusão dos hospitais de Ariquemes e Guajará-Mirim e na construção de hospitais regionais em Vilhena e Ji-Paraná. Para as três primeiras obras, o mais difícil, que são os recursos financeiros, estão assegurados. Para os outros dois, Expedito e o deputado federal e candidato ao Senado, Marcos Rogério, trabalharão junto a bancada federal para inserir no orçamento da União para o próximo ano.
Até lá, no entanto, Expedito Junior precisa enfrentar dois problemas cruciais: uma enorme fila de pacientes ‘internados’ em macas pelos corredores, na garagem e até no chão do João Paulo II e agilizar o sistema de regulação que não tem conseguido dar as respostas necessárias. Há vários relatos de pacientes que aguardam até um ano para uma simples consulta, incluindo prazos excessivamente abusivos para exames e cirurgias.
Em entrevistas a emissoras de rádio de Vilhena e de Ji-Paraná, Expedito disse que para contornar esses problemas, buscará uma parceria com o Ministério Público para a realização de um mutirão emergencial com hospitais da rede privada, para que possam absorver e atender os casos de pacientes mais graves, em risco de vida, inclusive os que estão internados em condições desumanas, no chão ou em macas amontoadas na garagem do pronto socorro João Paulo II.
ESTRADAS
O candidato também foi muito questionado com relação às condições das estradas, vez que, às vésperas do início do inverno amazônico, muitas já estão em condições preocupantes. Expedito disse que o DER é hoje “o maior cemitério de máquinas novas do Estado”, mas que, eleito, aproveitará os meses de janeiro, fevereiro e março para recuperar o máximo de máquinas e equipamentos para que a partir de abril boa parte possa estar em condições de trabalhar.
Expedito disse também que não fará uso político dos recursos do Fundo de Infraestrutura do Transporte e Habitação (Fitha) e fará o repasse rotineiro para que os prefeitos, independentemente de estarem apoiando-o ou não nesta campanha eleitoral, possam investir na recuperação e manutenção de suas estradas.
FONTE: ASSESSORIA
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