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Semusa treina servidores e demonstra bons resultados no combate à malária em Porto Velho

Todas as ações públicas de combate e controle vetorial da malária no município de Porto Velho são realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) por meio do Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ). Nesse âmbito, formular estratégias de contenção e demais atividades de prevenção da doença depende de um planejamento consistente baseado em dados epidemiológicos suficientemente claros e fiéis à realidade. Para isso o DCZ promove durante três dias (19, 20 e 21 de agosto), na Faculdade de Ciências Administrativas e de Tecnologia de Rondônia (Fatec/RO), a Atualização para Agentes Notificantes e Microscopistas da 1ª Região, um treinamento para 85 técnicos da Semusa a fim de aperfeiçoar o preenchimento de fichas do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP_Malária).

Esse sistema faz parte do Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM). Trata-se de um sistema alimentado semanalmente por dados de fichas de notificação de casos de malária, que devem conter todas as informações necessárias para obter um diagnóstico realista do comportamento da doença em todo o país, por isso a importância de um preenchimento correto. Segundo Maria do Socorro Braga, coordenadora da Divisão de Pesquisa e Diagnóstico do DCZ, o treinamento é caraterizado como uma atualização de técnicas que assegurem a confiabilidade das informações para o SIVEP_Malária.

A atualização é ministrada por 4 professores técnicos da Divisão de Pesquisa e Diagnóstico e é direcionada a microscopistas e agentes comunitários de endemias divididos em três turmas com treinamento integral, com orientações teóricas durante as manhãs e atividades práticas durante as tardes. No dia 19 participam microscopistas das Unidades de Pronto Atendimento 24 h (UPA 24 h) Leste e Sul; no segundo dia é a vez dos profissionais que trabalham nas policlínicas Ana Adelaide e José Adelino, e no dia 21 participam microscopistas das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

As estatísticas acerca da malária em Porto Velho são promissoras. Em 2012 foram notificados 15.869 casos da doença, já em 2013 esse número caiu para 8.947 notificações. Neste ano a expectativa é ainda mais otimista, pois até o dia 19 de agosto o total é de apenas 2.925 casos. Os dados são do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Semusa e SIVEP_Malária e estão sujeito a alterações.

Maria do Socorro afirma ainda que inicialmente o treinamento abrange apenas a 1ª Região (correspondente à área urbana de Porto Velho), mas que futuramente a meta é de contemplar as outras 8 regiões que compõem o município. As regiões são classificadas de acordo com a existência de laboratórios da rede municipal que trabalham com notificação de malária.

 

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Gomes Oliveira

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