Salih Khater, 29, britânico de origem sudanesa, é o único suspeito relacionado ao suposto ataque terrorista em Londres
A polícia do Reino Unido realiza, nesta quarta-feira (15), uma operação de busca e apreensão em três propriedades na Inglaterra por conta da investigação sobre o atropelamento de ontem em frente ao Parlamento, em Londres, onde três pessoas ficaram feridas.
Os agentes estiveram em dois imóveis em Birmingham e um em Nottingham (centro) e continuam com o interrogatório de um homem de 29 anos, detido ontem após jogar o automóvel que conduzia contra as barreiras de segurança do Parlamento britânico.
Ele foi identificado como Salih Khater, britânico de origem sudanesa, e teria conduzido seu veículo — um Ford Fiesta prata — de Birmimgham, desde a noite que antecedeu o fato, investigado como incidente terrorista, pois o atropelamento foi proposital, afirmou hoje a imprensa local.
Aparentemente, o preso ficou por 90 minutos conduzindo ao redor do bairro de Westminster, antes de atropelar vários ciclistas e pedestres e jogar seu carro contra as barreiras de aço e concreto montado ao redor do Parlamento.
A polícia afirmou que Salih se nega a cooperar e está sendo interrogado em uma delegacia do sul de Londres.
De acordo com as forças de segurança, não há outro suspeito relacionado ao ataque e nenhuma arma foi encontrada no veículo.
Após o fato, ocorrido na manhã de ontem, a polícia ordenou o fechamento temporário da estação de metrô de Westminster e proibiu o acesso ao tráfego na região do Parlamento.
No ano passado, as autoridades decidiram pelo reforça da segurança do Parlamento depois do atentado ocorrido em março de 2017, também por um homem que dirigia um veículo.
Nesse ataque, Khalid Masood atropelou várias pessoas na ponte de Westminster, próximo ao Parlamento, deixando quatro mortos, para depois tentar entrar no edifício, onde matou com uma faca o policial Keith Palmer.
FONTE: EFE
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