Esporte

“Jogador brasileiro é o mesmo; rivais é que evoluíram”, diz Gallo

A goleada de 7 a 1 sofrida para a Alemanha na semifinal da última Copa do Mundo levantou a discussão sobre a necessidade de mudanças no futebol brasileiro. Em meio a este processo de reformulação, Alexandre Gallo analisou o atual momento da seleção. Em entrevista ao site da Fifa, o técnico da equipe sub-20 do Brasil acha que o atleta brasileiro continua igual; a maior diferença está nos adversários.

“O jogador brasileiro é o mesmo. O que aconteceu foi uma evolução dos nossos adversários, que mudaram. Antes estávamos três, quatro passos à frente. Hoje, ainda acho que nossa capacidade técnica é a melhor do mundo, e isso se manifesta no número de atletas que saem do Brasil anualmente. Mas o trabalho dos adversários e a própria evolução do futebol – de se encurtar os espaços, além de outros fatores do jogo – sem dúvida interferem para nós. Tivemos na Copa o Biglia, da Argentina, que chegou a correr mais de 15 km numa partida.”, afirmou Gallo.

Com a decepção causada pelas derrotas sofridas em casa na Copa, a necessidade de mudanças e a cobrança por uma reação já se faz sentir nos ombros da nova comissão técnica da seleção. Embora esteja ciente desta pressão em cima de Dunga e sua equipe, Gallo procura ver o lado positivo.

“Estamos conscientes de tudo o que vem sendo feito da nossa parte nas seleções. O ciclo olímpico passa pela questão de base, que é o que estamos fazendo. Não vejo como uma situação de mais pressão. É importante que todo mundo tenha um pouquinho mais de atenção com o que está acontecendo na base brasileira”, comentou.

O discurso de Gallo segue caminho diferente do de Dunga quando se debate sobre as chances de a campeã Alemanha repetir o sucesso no Mundial de 2018. O treinador da seleção principal acha que os atuais campeões do mundo terão dificuldades (“Eles não terão seu capitão) com uma geração envelhecida. Já o técnico da equipe olímpica vê os alemães com a mesma qualidade exibida em 2014 e entre as principais forças para a Copa na Rússia.

“O foco deles é a equipe. Há um comprometimento com marcação. Com a bola, eles têm um bom passe. Estão jogando juntos há bastante tempo. O Joachim Löw teve um tempo longo para preparar essa equipe, e eles conquistaram o título com tudo refinado, jogando bem. O detalhe é que, do grupo campeão, é possível que tenhamos 19 jogadores já preparados para a próxima Copa. Já sabemos que vai ser um grande adversário em 2018”, completou.

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Gomes Oliveira

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