Cristina Cifuentes também é acusada de falsificação de diploma
A presidente da região de Madri, Cristina Cifuentes, do Partido Popular (PP), anunciou nesta quarta-feira (25) sua renúncia ao cargo, após ser acusada de falsificar um diploma de mestrado e de ter um vídeo revelado, no qual, supostamente, é flagrada furtando um supermercado.
A renúncia seria anunciada no início de maio, mas por conta da divulgação do vídeo ela resolveu antecipar a decisão.
Em uma coletiva de imprensa, Cifuentes alegou que foi vítima de uma campanha de “assédio e demolição”, além de afirmar que sofreu “ataques pessoais”.
Os pedidos de renúncia contra a espanhola começaram há cerca de um mês, quando o jornal digital “El Diario” denunciou irregularidades no diploma de mestrado em direito público de Cifuentes.
No entanto, sua situação começou a agravar após um outro site de notícias, o “Ok Diario”, divulgar um vídeo da presidente, gravado em 2011, no qual aparece furtando cosméticos de um supermercado.
Segundo ela, o furto foi “um erro involuntário” e que cometeu “sem estar consciente”. Cifuentes ainda revelou que pagou os cremes com o valor de 40 euros e afirmou ter sofrido tentativas de “extorsão” por conta das imagens.
Na coletiva de imprensa realizada hoje (25), a presidente regional de Madri confirmou que renunciou para não deixar que a “esquerda radical” governe a região e para não colocar “em risco” a gestão do seu partido.
FONTE: ANSA
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