Após conseguir a façanha de se classificar pela primeira vez para as oitavas de final de uma Copa do Mundo, a Argélia quer mais. Repetir a histórica vitória contra os germânicos no Mundial de 1982 e, por tabela, se vingar da partida que ficou conhecida como o “jogo da vergonha de Gijón”. Naquele ano, os africanos bateram os alemães por 2 a 1, mas acabaram desclassificados da segunda fase da Copa da Espanha. Na última rodada do grupo, já sabendo do que precisavam para passar adiante, Alemanha e Áustria fizeram um jogo de comadres e ambos se classificaram com a vitória alemã por 1 a 0.
O treinador da Argélia, o bósnio Vahid Halilhodzic, lembrou do ocorrido e disse acreditar que seu time pode complicar o jogo contra os tricampeões mundiais e alcançar nova façanha. “A famosa geração de 1982, que conseguiu uma excelente vitória, infelizmente não seguiu adiante. Mas, neste momento, essa jovem equipe está fazendo uma jornada excepcional. Temos o maior orgulho do que fizemos nos últimos três anos. Buscamos isso com generosidade, entusiasmo e disciplina. Amo ver meu time lutando, batalhando pelo resultado”, disse.
Do lado alemão, o técnico Joachim Löw terá uma baixa certa. O atacante Lukas Podolski, com uma lesão muscular, está vetado. Com a ausência, o comandante ainda não decidiu a equipe que time irá a campo contra os africanos.
Para o lugar do camisa 10, duas são as opções. A primeira delas é entrar com o meia Mario Göetze, que atuou na estreia, quando a Alemanha goleou Portugal por 4 a 0. A outra opção seria colocar o atacante André Schürrle para auxiliar o craque do time, Thomas Müller, no setor ofensivo.
Löw também tem uma dúvida no meio-campo. Se escala Schweinsteiger ou Khedira como parceiro de Lahm no setor. Khedira foi titular nos dois primeiros jogos da Alemanha na Copa, enquanto Schweinsteiger foi o escolhido na partida contra os Estados Unidos.
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