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Lançado o plano de desenvolvimento industrial de Rondônia – Por Sílvio Persivo

O problema é que não tem jeito. “Não há vantagem em envelhecer: não se fica mais sábio e ainda se sofre com dor nas costas. Recomendo que não o façam” (Woody Allen).

LANÇADO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL DE RONDÔNIA

O Plano de Desenvolvimento Industrial (PDI), resultado da parceria do Sistema Fiero com o Governo do Estado em convênio com o Senai, foi apresentado na quarta-feira, 21, no salão de convenções da Casa da Indústria, em Porto Velho. O presidente Marcelo Thomé afirmou que o plano é um marco para o desenvolvimento do estado e vai oferecer informação ao empresário local e aos que enxergam Rondônia como um potencial polo de investimento. “Precisamos estar preparados para atender estas demandas, que perpassa a capacitação de pessoal. Para isso, o Senai está preparado”.  A realização dos estudos é uma reivindicação da entidade empresarial há algum tempo, e, segundo Marcelo Thomé, “Uma ideia acolhida pelo presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho, é a de transformar este projeto em lei de diretriz industrial para Rondônia. O objetivo é que as próximas gestões tenham este documento como balizador da definição de políticas públicas. Temos certeza que isto é inovador e Rondônia sai na frente”. O governador Confúcio Moura conceituou o plano de desenvolvimento industrial do estado, como instrumento que servirá de pesquisa para produção de riquezas a longo prazo. O chefe do Executivo defendeu a industrialização dos produtos regionais.

 

OCORRÊNCIA DE PIRARUCU EM RESERVATÓRIO DA USINA

O Ministério Público do Estado de Rondônia informando, por meio da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, participou, no dia 9 de fevereiro, de uma reunião da Câmara Técnica de Ordenamento Pesqueiro, na Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), para discutir os impactos da ocorrência do peixe pirarucu nas localidades a montante da Cachoeira do Teotônio, no rio Madeira, onde anteriormente não havia registro dessa espécie. Para especialistas a nova ocorrência constitui uma ameaça às espécies de peixes nativas, já que o pirarucu é uma espécie topo da cadeia trófica (predador) e pode ocasionar impactos a outras espécies existentes na região.

A reunião contou com a presença do professor da Universidade Federal do Estado do Paraná e coordenador do Laboratório de Ecologia e Conservação do Departamento de Engenharia Ambiental do Setor de Tecnologia, Jean Ricardo Simões Vitule, que veio a Rondônia a convite da Coordenadora do Grupo de Trabalho Operacional das Promotorias de Justiça Cíveis e de Tutela Coletiva, Promotora de Justiça Aidee Moser Torquato Luiz. A professora do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Rondônia, Carolina Rodrigues da Costa Doria, na ocasião,  abordou o cenário da distribuição do pirarucu em Rondônia e levantou a hipótese de que o pirarucu que ocorre nessa área não é nativo do estado de Rondônia e a possibilidade de que sejam oriundos de cativeiro ou da Bolívia ou Peru. Ressaltou ainda que a alteração do ambiente nos reservatórios pode ter favorecido tanto a proliferação, quanto o estabelecimento desses peixes nessas localidades.

 

SINAL VERDE

A Prefeitura Municipal de Ji-Paraná comemorando o fato de que a vistoria técnica feita no sistema de saúde e nos hospitais do Município foi satisfatória, de forma que teve a liberação do Ministério de Educação e Cultura para implantação de um curso de Medicina por instituição de nível superior, o que só ocorreu com 19 municípios em todo o País.

 

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS AUMENTA 8,3% EM 2017

O setor portuário brasileiro (portos públicos + terminais de uso privado) movimentou 1,086 bilhão de toneladas em 2017. Este valor corresponde a um crescimento de 8,3% em relação a 2016, quando foram movimentadas 1,002 bilhão de toneladas. Os dados são da Gerência de Estatística e Avaliação de Desempenho da Antaq. Em relação ao tipo de carga, destaque para o granel sólido. Em 2017, foram 695,4 milhões de toneladas movimentadas em 2017, um incremento de 10,3%. O milho e a soja se evidenciaram, com crescimento de 71,8% e de 31,5%, respectivamente, sobre 2016. Quanto ao granel líquido, foram 230,2 milhões de toneladas movimentadas no ano passado, o que correspondeu a um crescimento de 3,8%. Os destaques maiores são para a importação de derivados de petróleo (+32%) e para a exportação de petróleo bruto (+19%). A movimentação da carga geral solta também aumentou: 54,2 milhões de toneladas, um incremento de 7,6% em relação a 2016. Quanto à movimentação de contêineres, registrou-se crescimento na movimentação tanto em tonelagem quanto em TEUs. Para o primeiro, movimentação de 106,2 milhões de toneladas (+6,1%). Em relação ao segundo, 9,3 milhões de TEUs (+5,7%).

 

GOVERNO DESEJA DESTRAVAR INVESTIMENTOS EM FERROVIAS

O governo pretende destravar os investimentos em ferrovias em 2018, mas, enfrenta um problema de concentração no setor. O risco de formação de cartel nas ferrovias é grande, porque existem apenas duas operadoras controlando os trilhos que desembocam nos portos: Vale e Rumo. Ainda assim o governo deve viabilizar a concessão da Norte-Sul (FNS), cujo edital foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e deve, ainda este ano, antecipar as renovações de cinco concessionárias que operam no país. Comum às duas propostas está a equalização do direito de passagem, utilização da infraestrutura de uma operadora por outras. Como investidores estrangeiros tentaram fazer consórcios com as duas grandes empresas nacionais para disputar o leilão da Norte-Sul sem sucesso, dá margem à suspeita de que haja intenção dessas empresas de aumentar o controle da malha de Norte a Sul, criando um duopólio no país.

 

BRASILEIROS ESTÃO EM SEGUNDO LUGAR EM PARTICIPAÇÃO NO TURISMO DE PORTUGAL

No ano passado, as compras Tax Free em Segundo dados da Global Blue, líder mundial na gestão de operações Tax Free, as compras deste tipo Portugal aumentaram 36%. E os turistas angolanos representaram 34% do total e apresentaram um crescimento de 30% face a 2016, ainda que o valor da compra média tenha registado uma pequena queda, passando de um montante de 256 euros, em 2016, para 252 euros em 2017. No segundo lugar do ranking continuam os turistas brasileiros, que consolidaram a posição no passado, com um crescimento de 54% face ao ano anterior e representando 21% do total de compras em 2017. Em média, os turistas brasileiros realizaram compras num valor médio de 225 euros, oito euros a mais que em 2016. O valor médio mais elevado de gastos em compras foi, no entanto, dos turistas chineses, com uma média de 642 euros, quando no ano anterior tinha sido de 574 euros. Os turistas provenientes da China alcançaram, no ano passado, uma quota de 14%, depois de um aumento de 47% no total das compras feitas em 2017. Os turistas americanos e moçambicanos ocupam os dois últimos lugares do referido ranking, com 4% e 3%, respectivamente, do total das compras efetuadas, com os americanos apresentando gastos médios de 506 euros, enquanto os gastos dos moçambicanos são da ordem 197 euros.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO

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