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Pecuária de leite é fonte de emprego e renda no estado de Rondônia – Por Sílvio Persivo

Não faça mais, minha linda. “Ingênuo, tem conta de ti!/ No mundo há muitos enganos/ (Eu o sei, porque os sofri);/Os bons padecem mil danos/ Julgando os outros por si” (Bocage).

PECUÁRIA DE LEITE É FONTE DE EMPREGO E RENDA NO ESTADO

A importância econômica e social da pecuária leiteira em Rondônia fica comprovada pelo fato de que mais de um terço das propriedades rurais do estado se dedicam à produção de leite. Nos municípios menores é a atividade que mais gera postos de trabalho e distribui renda, fazendo girar a roda da economia com uma injeção acima de R$ 52 milhões no mercado a cada mês. O leite é um produto que não depende de safra, pois, sua produção é diária. Os contratos dos produtores com os laticínios têm pagamentos mensais, como se fossem salários. Quando os produtores recebem, redistribuem o dinheiro no comercio local, pagando o fornecimento de insumos usados na produção e gêneros de uso cotidiano da família. “O leite cobre o custeio das atividades de rotina e facilita a gestão da propriedade rural, liberando os rendimentos das culturas de safra, inclusive aqueles obtidos com a venda dos bezerros, para o produtor fazer novos investimentos”, explica o médico veterinário da Emater-RO, José de Arimateia, mostrando o caderno de gestão da propriedade, uma publicação impressa, produzida pela Emater-RO para ajudar os produtores no controle administrativo e contábil da propriedade rural.  O perfil da pecuária leiteira em Rondônia começou a mudar a partir do século, com os produtores insatisfeitos com os resultados obtidos na atividade. A maior reclamação deles era com os preços pagos pelos laticínios e foi preciso o governo intermediar o diálogo entre produtores de leite e a indústria. Mas, nas negociações percebeu-se que a falta de rendimento da atividade devia-se mais à baixa produtividade e pouca qualidade do produto do que aos preços, propriamente ditos. Naquela época a produtividade andava abaixo de três litros de leite/dia por vaca e o índice de rejeição de leite na plataforma da indústria estava acima de 30%, por causa da acidez. Para mudar essa realidade foi criado o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira, que ganhou o nome de Proleite, e com ele foram desenvolvidos programas e projetos integrando pesquisa, extensão rural e governo estadual, com o objetivo de melhorar a produtividade na cadeia produtiva do leite. Com o Proleite se melhorou a qualidade e diminuiu o índice de rejeição, o que foi complementado  por projetos para introdução de capineiras, uso da cana mais ureia, controle da mastite e práticas de melhoramento genético. Para os padrões de atividade agropecuária o processo de mudança foi rápido. Para se ter uma ideia, há dez anos a produtividade média de leite por vaca ainda era de três litros/dia e no último levantamento feito por ocasião da comprovação da segunda vacinação contra aftosa em 2017 apurou-se uma produtividade de cinco litros de leite por vaca/dia. Segundo ainda o técnico da Emater-RO, “O segredo do sucesso na produção leiteira rondoniense está baseado no tripé: genética, alimentação e sanidade”, diz acrescentando que a boa aplicação da técnica exige uma administração do empreendimento comprometida com os resultados.

 

AGERO PRETENDE MODERNIZAR LEGISLAÇÃO SOBRE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

Cumprindo o seu papel de regulação dos serviços públicos delegados, permissionados ou autorizados no estado, a Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Rondônia (Agero) divulga que trabalha na remodelação e modernização da Lei 366/2007, que dá diretriz  ao trabalho de fiscalização da agência reguladora, e não contempla serviços como o de transfer (como o transporte de passageiros até o aeroporto), além de não definir com clareza as punições de determinadas ações. Segundo o presidente da Agero, Marcelo Henrique Borges, “O projeto para 2018 é incluir na lei o que não foi contemplado e definir mais claramente o que já existe, atualizando a norma que está defasada”. O presidente explica as empresas que oferecem o serviço de transfer devem ter autorização para fretamento e transporte de passageiros do interior do estado direto para o aeroporto de Porto Velho, e o regramento não estava definido na lei.  Com a competência de fazer a mediação desses problemas, a Agero baixou um ordenamento em reunião com representantes das empresas, e um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi registrado em ata, para que, até que a Lei 366/2007 seja reformulada e aprovada na Assembleia Legislativa, criando um regramento para o serviço de transporte de pessoas até o aeroporto. Na última semana, uma operação de fiscalização com quatro fiscais da Agero, juntamente com equipe com sete servidores do Departamento de Estradas, Rodagens, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER), foi verificar no Aeroporto Internacional de Porto Velho Governador Jorge Teixeira se as empresas estavam cumprindo o translado seguindo as regras para a prestação do serviço.

 

RECLAMAÇÃO GENERALIZADA

Não está nada fácil pegar ônibus em Porto Velho. As reclamações se sucedem. Segundo consta parece que a empresa retirou veículos das linhas em razão dos denominados taxís coletivos, mas, estes, por sua vez, não atendem as necessidades de tantas pessoas ( e muitos não querem pagar um valor um pouco mais elevado). O fato é que os ônibus estão demorando mais de uma hora para passarem nas linhas, além da completa desinformação que sobreveio com o fechamento do Terminal da Euclides da Cunha. Por sinal o que se aponta como novo terminal de integração (negado pelos responsáveis que dizem ser apenas da Zona Sul) é uma parada de ônibus ampliada. O certo é que, segundo o que se escuta, os transportes coletivos nunca foram tão caóticos. E, pela manhã, muitos trabalhadores perderam o horário por falta de transporte. No carnaval foi muito ruim, mas, se esperava que fosse regularizado agora. Não está sendo.

 

SUBMISSÃO DE TRABALHOS AO IX SEMPP E II SINTEC

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPESQ) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) divulgou a chamada pública chamada para submissão de trabalhos científicos, visando à seleção de resumos a serem apresentados no IX Seminário de Pós-graduação e Pesquisa (IX SEMPP) II Simpósio de Inovação, Propriedade Intelectual e Tecnologia (II SINTEC), que será realizado nos dias 05, 06 e 07 de junho de 2018. Tal evento conta com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), que aprovou a concessão de recursos para sua realização por meio do Edital 35/2017 do Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP). Nesta edição, os resumos que obtiverem notas elevadas poderão realizar apresentação nas modalidades de Comunicação Oral ou Pôster, e ainda receberão certificações de melhor resumo ou menção honrosa. Além disso, a Coordenação de Inovação e Transferência de Tecnologia (CITT) selecionará três resumos com potencial inovador para premiação. A submissão de resumos poderá ser feita a partir do dia 1º de março de 2018, por meio do sistema de eventos da UNIR, disponível no endereço http://www.eventos.unir.br/index.php/viii_spgp_i_sipitt/ixsemppiisintec/schedConf/cfp.  As inscrições com apresentação de trabalhos e para ouvintes será gratuita, e em breve a comissão organizadora divulgará a programação completa na página do evento (www.semppsintec.unir.br).

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO

COLUNISTA TEIA DIGITAL

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