E tudo continua como sempre foi…“No Brasil, empresa privada é aquela que é controlada pelo governo, e empresa pública é aquela que ninguém controla” (Roberto Campos).
PORTO PÚBLICO DE PORTO VELHO MOVIMENTA A MAIORIA DAS CARGAS DE RONDÔNIA
O complexo portuário de Porto Velho movimentou, em 2017, cerca de R$ 14 milhões em cargas, principalmente grãos e derivados de petróleo, segundo a Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega). Dos 18 portos da capital, foi no Porto Público que ocorreu a maior movimentação: cerca de R$ 2,5 milhões em cargas, aproximadamente 85% grãos. Também é expressiva a circulação de carnes e madeiras. A movimentação é reflexo da mobilização do governo de Rondônia, pois, em 2017, foi projeto de revitalização e modernização da gestão do porto. Entre as medidas, houve a implantação do monitoramento eletrônico e do Sistema Eletrônico de Informação (SEI). Por meio de um convênio com a União, foi garantida a renovação dos equipamentos do porto. Entre as novas aquisições estão empilhadeiras, caminhão, pá-carregadeira; rampas automatizadas e também foi possível substituir balanças que já tinham 25 anos de uso. Investimento de R$ 8 milhões. Para a nova etapa de modernização, está prevista a construção de uma nova sede administrativa em uma área anexa ao terminal, orçada em R$ 5,5 milhões. Além do investimento de cerca de R$ 3 millhões para um novo armazém para cargas em geral, e ainda a restauração de vias e pátios do porto, e, por último, a reforma do cais flutuante. De acordo com o presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (Soph), Francisco Leudo Buriti, o porto acompanha o crescimento do Estado que tem fomentado o agronegócio. ‘‘O Porto Público de Porto Velho é o caminho dos bons negócios. Por ele, passa o que se produz no noroeste do Mato Grosso, em Rondônia e no Acre. O agronegócio se movimenta para importação e exportação por aqui’’.
ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE PORTO VELHO
A obra de esgotamento sanitário proposta para Porto Velho (RO), através da Companhia de Água e Esgoto do Estado de Rondônia (CAERD), foi apresentada no último dia 31 na audiência de instrução legislativa, no plenário da Assembleia Legislativa, com o valor estimado do sistema de esgotamento sanitário do setor Norte, que chega as cifras dos R$ 119 milhões de reais. Segundo a presidente da CAERD, Iacira Azamor, está dividido em dois projetos, o Norte e o Sul. Azamor afirmou que esses recursos são do governo do estado. O projeto ambiental vai garantir 15% de cobertura de coleta e tratamento adequado com base nas legislações ambientais do Brasil. Segundo a presidente da CAERD, serão mais de 12 mil unidades domiciliares contempladas por este sistema. As obras em andamento do sistema Norte de esgotamento sanitário da Capital será finalizada em 18 meses, mas, o governo garante que será feito 100% da água tratada.
GOVERNO DECRETA PONTO FACULTATIVO NO CARNAVAL
Segundo o decreto nº 22.559, assinado pelo governador Confúcio Moura, os dias 12 e 13 de fevereiro serão ponto facultativo no serviço público estadual de Rondônia. O expediente do dia 14, Quarta-feira de Cinzas, começará às 14h, encerrando-se às 18h. A medida abrange a administração direta e indireta, porém, sem prejuízo dos serviços considerados essenciais, especialmente saúde e segurança pública.
ACIDENTES NA DUQUE DE CAXIAS
E o alargamento da Duque de Caxias foi realizado, de modo que, agora, se constitui de uma mão única no sentido bairro/centro, desde 29 de janeiro, mas, apesar da sinalização que existe as batidas tem sido frequentes nos cruzamentos de ruas. Reclama-se da sinalização, porém, a falta de respeito ao trânsito e a má educação são, de fato, os maiores vilões dos acidentes e, diga-se de passagem, não apenas lá e sim em toda a cidade. A verdade, nua e crua, é que se houver uma fiscalização rigorosa muitas pessoas serão impedidas de dirigir pelo mais completo desrespeito às regras elementares de trânsito.
EMPRESAS NEGATIVADAS NO NORTE CRESCERAM MENOS
O número de empresas inadimplentes cresceu 5,35%, em 2017, segundo o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Por região, no entanto, a Norte, com 2,23% e o Nordeste (2,61%) foram as que menos apresentaram o crescimento de empresas negativadas; o Sudeste foi a maior com 7,37%. Em Rondônia e no Amazonas, representantes do comércio se mostram mais otimistas com as vendas de material escolar e o carnaval que, este ano, parece terá uma maior injeção de recursos ativando mais a economia, de modo que há otimismo e sinais de melhoria a longo prazo. O presidente da Fecomércio-AM (Federação do Comércio do Estado do Amazonas), José Roberto Tadros, atribuiu a inadimplência das empresas à recente recessão econômica do país. Tadros disse ainda que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e a queda de 11,8% no desemprego, são fatores que que levam os empresários a visualizar um futuro de recuperação.
BNDES DEVE TRIPLICAR RECURSOS PARA MICROS E PEQUENOS
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende, esse ano, intensificar a liberação de linhas de financiamento para pequenas e médias empresas, como meio de estimular a economia. Será dada prioridade para o desembolso em capital de giro e aquisições de bens de capital. O banco vai aumentar a concessão de crédito do programa BNDES Giro, relançado no ano passado, que prevê a liberação de R$ 20 bilhões entre agosto de 2017 e agosto de 2018. Até dezembro, o valor anual poderá chegar a R$ 21,5 bilhões, três vezes mais do que os R$ 7 bilhões desembolsados em 2017. Já o valor previsto no Finame, programa para a compra de bens de capital, poderá superar em 20% o de 2017, atingindo cerca de R$ 24 bilhões. As projeções são do superintendente da Área de Operações Indiretas do BNDES, Marcelo Porteiro. Segundo o executivo, embora o desempenho da recuperação econômica seja importante para determinar o crescimento do crédito para giro, a tecnologia também impulsionará o avanço.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO
PROFESSOR E ECONOMISTA
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