Mais uma mudança na investigação do desaparecimento da jovem Tainá Carina de Lima Mendonça, de 21 anos, em Monte Negro, município da região do Vale do Jamari, em Rondônia. O cunhado dela, que havia sido preso no último dia 18, foi solto nesta semana, após a polícia concluir que ele não tem nenhum envolvimento com o caso. Thiago havia sido preso provisoriamente pela suspeita de estar usando um aplicativo de mensagens com o número da jovem.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Vinícius Lucena, a mãe e a irmã de Tainá assumiram a responsabilidade de terem baixado o aplicativo de mensagens no celular de Thiago usando o número da desaparecida em um novo chip.
“Elas confessaram que cometeram o ato sem a permissão e conhecimento do cunhado. Isso atrapalhou as investigações, pois elas faltaram com a verdade. Assim, elas serão responsabilizadas pelas falsas informações prestadas à polícia”, afirmou o delegado Vinícius Lucena, por telefone ao Rondoniagora.
Com os depoimentos da mãe e da irmã de Tainá, além de uma funcionária da loja telefônica, que informou a polícia que a única intenção era ajudar os familiares, Thiago foi colocado em liberdade na terça-feira (23), e as investigações, segundo o delegado, continuam.
O caso
Tainá Carina de Lima Mendonça, de 21 anos, sumiu no dia 27 de outubro do ano passado na cidade de Monte Negro, interior do estado.
A jovem estava grávida de oito meses quando desapareceu. Segundo a mãe de Tainá, ela saiu pela manhã do dia do desaparecimento com destino a casa do seu ex-marido, onde exigiria a pensão da atual filha e que ele reconhecesse a paternidade da criança que estava esperando.
No mesmo dia, o ex-marido esteve na casa da ex-sogra para entregar a pensão da filha, pois afirmou que não conseguia falar com a jovem, pois as ligações caiam na caixa postal.
Na tarde do dia do desaparecimento, a moto de Tainá foi encontrada na entrada da Linha C-20, acesso para o município de Cacaulândia, quilômetro 51 da BR-421.
Devido a demora em encontrar a jovem, a polícia passou a tratar o caso como homicídio e deu início a busca por informações.
Conforme os familiares, Tainá foi casada com o pai das crianças por cerca de quatro anos, mas eles se separaram, e ela acabou engravidando pela segunda vez durante um caso extraconjugal que manteve com ele.
FONTE: RONDONIAGORA.COM
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