Indiferente ao sofrimento da população que precisa de atendimento no superlotado Pronto Socorro João Paulo II, o vereador Marcelo Cruz decidiu levar às últimas conseqüências sua birra com o prefeito dr Hildon Chaves e sua base aliada na Câmara Municipal. Na última segunda-feira ele entrou na justiça com um Mandado de Segurança contra a tramitação e aprovação de uma lei que vai viabilizar o início da construção do Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia (Heuro), pronto socorro destinado a substituir o João Paulo II.
O governo estadual tem dinheiro em caixa, cerca de R$ 100 milhões, para construir o hospital, mas para que a obra seja licitada era preciso adequar a legislação que trata dos estacionamentos. O projeto de lei aprovado fez apenas essa alteração, ficando definido uma vaga por leito hospitalar. Sua tramitação foi precedida de audiência pública e no dia da votação, devido ao pedido de urgência na tramitação feito pelo prefeito dr Hildon, o projeto de lei tramitou por uma Comissão Mista que deu parecer pela aprovação em plenário.
Esse foi um dos motivos da ira do vereador que é presidente da CCJ, mas estava ausente no dia da sessão. O vereador Marcelo Cruz deixou a base aliada e partiu para uma oposição mesquinha e raivosa, na qual confunde os interesses públicos com os seus pessoais, que são muitos e foram contrariados, não demonstra qualquer sensibilidade com o avanço que representará para toda a população a construção do novo hospital que terá um prédio de quatro andares 100% climatizado, com usina de oxigênio própria, contendo 268 leitos, seis salas cirúrgicas, duas salas de Raio X, sete elevadores, necrotério, heliporto, entre outras dependências, totalizando 17.007,99 m² de área construída. Serão mais 45 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) a serem oferecidos à população.
Da Redação Folha
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