Adolescente foi apreendida, mas fugiu da delegacia sem prestar depoimento. Diretor diz que aluna tem histórico de agressividade na escola.
Após a tentativa de agressão, a direção escolar acionou a PM e a menor foi apreendida e conduzida para a Delegacia Regional de Polícia Civil, porém a estudante conseguiu fugir do local e não prestou depoimento.
Em entrevista ao G1 na tarde desta terça-feira (5), o atual diretor da escola, Edson Alves, declarou que a aluna tem histórico agressivo e que em outras ocasiões ela já tentou agredir alunos e outros professores.
“Existem muitos problemas aqui (na escola) e também na casa dessa aluna, conforme os próprios familiares relatam. A instituição quer zelar pela integridade física dos professores, alunos e demais funcionários, mas já não é a primeira vez que ela se envolve nesse tipo de ocorrência. O histórico dela na orientação escolar tem mais de dez páginas, isso é grave”, diz o diretor.
Sobre o posicionamento da escola e das providências em relação ao caso, Edson declarou ainda que uma irmã da garota, que está responsável por ela, assinou um documento de transferência escolar e vai mandá-la para morar com a segunda irmã fora de Rondônia.
“A escola tomou as providências legais, já encaminhamos o caso da aluna para o Conselho Tutelar. Não desistimos da aluna, inclusive ela desistiu de estudar várias vezes e fomos atrás, conseguimos trazê-la de volta. A irmã que a matriculou comunicou que virá por conta própria pegar a transferência e retirá-la daqui”, explicou.
Procurada pelo G1, a professora gravou entrevista, mas preferiu não se identificar.
Segundo ela, a aluna queria obrigar um colega de sala a ceder o lugar para ela e depois não aceitou ser chamada atenção pela educadora.
“Ela mandou o garoto levantar da cadeira e disse que iria sentar ali. Eu interferi e pedi para ela se sentar em seu lugar, mas ela começou a me xingar e em seguida tentou me bater. Eu sai da sala chorando e corri para a diretoria. Ela ainda veio atrás de mim tentando me agredir, mas a direção chamou a polícia. Passei mal e fiquei muito abalada com tudo isso”, relatou a servidora.
De acordo com a Polícia Civil, o caso será investigado pela Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (Deca).
Fonte: G1
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