Policial

Aluna de 13 anos tenta agredir professora e é apreendida em escola de RO

Adolescente foi apreendida, mas fugiu da delegacia sem prestar depoimento. Diretor diz que aluna tem histórico de agressividade na escola.

 Uma aluna de 13 anos foi apreendida após tentar agredir uma professora em salsa de aula na Escola Estadual Capitão Godoy, nesta semana, em Guajará-Mirim (RO), cidade localizada na faixa de fronteira com a Bolívia, a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho. Segundo a Polícia Militar (PM), a adolescente tentou agredir a servidora porque foi chamada a atenção ao querer ocupar o assento de outro aluno.

Após a tentativa de agressão, a direção escolar acionou a PM e a menor foi apreendida e conduzida para a Delegacia Regional de Polícia Civil, porém a estudante conseguiu fugir do local e não prestou depoimento.

Em entrevista ao G1 na tarde desta terça-feira (5), o atual diretor da escola, Edson Alves, declarou que a aluna tem histórico agressivo e que em outras ocasiões ela já tentou agredir alunos e outros professores.

Diretor Edson Alves diz que professora passou mal após o episódio (Foto: Júnior Freitas/G1)
Diretor Edson Alves diz que professora passou mal após o episódio (Foto: Júnior Freitas/G1)

“Existem muitos problemas aqui (na escola) e também na casa dessa aluna, conforme os próprios familiares relatam. A instituição quer zelar pela integridade física dos professores, alunos e demais funcionários, mas já não é a primeira vez que ela se envolve nesse tipo de ocorrência. O histórico dela na orientação escolar tem mais de dez páginas, isso é grave”, diz o diretor.

Sobre o posicionamento da escola e das providências em relação ao caso, Edson declarou ainda que uma irmã da garota, que está responsável por ela, assinou um documento de transferência escolar e vai mandá-la para morar com a segunda irmã fora de Rondônia.

“A escola tomou as providências legais, já encaminhamos o caso da aluna para o Conselho Tutelar. Não desistimos da aluna, inclusive ela desistiu de estudar várias vezes e fomos atrás, conseguimos trazê-la de volta. A irmã que a matriculou comunicou que virá por conta própria pegar a transferência e retirá-la daqui”, explicou.

Procurada pelo G1, a professora gravou entrevista, mas preferiu não se identificar.

Segundo ela, a aluna queria obrigar um colega de sala a ceder o lugar para ela e depois não aceitou ser chamada atenção pela educadora.

“Ela mandou o garoto levantar da cadeira e disse que iria sentar ali. Eu interferi e pedi para ela se sentar em seu lugar, mas ela começou a me xingar e em seguida tentou me bater. Eu sai da sala chorando e corri para a diretoria. Ela ainda veio atrás de mim tentando me agredir, mas a direção chamou a polícia. Passei mal e fiquei muito abalada com tudo isso”, relatou a servidora.

De acordo com a Polícia Civil, o caso será investigado pela Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente (Deca).

Fonte: G1

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