Trump também afirmou que o país, em sua opinião, se encontra afundado em uma “bagunça muito perigosa”
São Paulo – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje em coletiva de imprensa que o seu país tem várias opções para conter as atividades do governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, incluindo ação militar.
“Temos várias opções para lidar com a Venezuela e não vamos descartar ação militar”, disse Trump ao ser questionado por um jornalista sobre a abordagem de seu governo para com o país vizinho. “A Venezuela é uma bagunça, uma bagunça muito perigosa”, disse o republicano.
Durante suas férias em Bedminster, Nova Jersey, o presidente ainda afirmou que “adoraria uma solução pacífica em relação à Coreia do Norte”, com quem seu governo tem trocado ameaças de ação militar. “Podemos ter, também, uma solução ruim”, completou.
A escalada das tensões entre o governo Trump e os líderes da Venezuela e da Coreia do Norte acontecem na esteira da aplicação de sanções contra as duas nações pelos Estados Unidos.
Washington se opôs fortemente à votação da assembleia constituinte na Venezuela e vem alertando o governo Maduro de que suas ações contra a democracia trariam consequências.
Maduro, no entanto, se dispôs a ter um encontro com Trump, em um discurso à assembleia constituinte recém eleita, na noite de ontem.
Em relação à Coreia do Norte, o presidente americano endureceu sua retórica após Pyongyang ameaçar atacar o território norte-americano de Guam, no Pacífico.
Na coletiva, Trump disse que não conversou com o representante de Guam, mas garantiu que os residentes estão “muito seguros”.
“Se acontecer alguma coisa com Guam, a Coreia do Norte terá problemas”. Mais cedo, Trump disse que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, vai se “arrepender rapidamente” se continuar com suas ameaças aos territórios norte-americanos”.
Em sua conta no Twitter, o presidente disse que soluções militares para a crise estão “a postos, protegidas e carregadas”.
Em seguida, ele compartilhou uma mensagem da Comando do Pacífico dos EUA que mostrava aviões bombardeiros no território de Guam.
Fonte: Estadão
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