O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) está criando uma nova “célula para armas químicas” na Síria, informou um oficial dos Estados Unidos à emissora norte-americana CNN na noite desta quarta-feira (17)
De acordo com a reportagem, os jihadistas estão reunindo todos os especialistas no setor que possui e que estão em cidades do Iraque e da Síria para uma única unidade às margens do Rio Eufrates, entre as cidades de Mayadin e Al-Qa’im. O militar informou que essa é a “nova capital” do califado instaurado pelos terroristas depois que Raqqa foi tomada por forças locais do governo e da coalizão internacional. A fonte citada pela emissora ainda acredita que o líder do grupo, Abu Bakr al-Baghdadi, esteja escondido nessa mesma região.
De acordo com a Inteligência norte-americana, o Isis ou Daesh (como também é conhecido o EI) estaria “consolidando” suas competências com armas químicas para se proteger de novas incursões internacionais ou locais contrárias.
Um porta-voz da coalizão norte-americana e europeia, Ryan Dillon, não confirmou as informações da CNN , mas confirmou que o EI usou armas com agentes químicos “no passado”.
“Sabemos que o Isis está disposto a usar armas químicas. Não queremos que eles se tornem bons nisso”, disse Dillon.
Suspeita-se que os extremistas tenham feito cerca de 15 ataques com armas químicas, desde o dia 14 de abril, na região iraquiana de Mosul. Todos tiveram alcances “limitados”.
Desde o ano passado, o Daesh vem perdendo grande parte de seu território de Califado na Síria e no Iraque após uma série de ações militares tanto patrocinadas pela coalizão ocidental liderada pelos EUA como por aquelas que contam com o apoio russo.
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