Cidades

Empresário perde R$ 110 mil após funcionária de confiança fazer transferências ilegais, em RO

Crime foi descoberto após suspeita pedir demissão da empresa, em Cacoal. Somente esse ano foram realizadas 18 transferências de valores variados, totalizando R$ 110.430,65 mil.

Um empresário perdeu mais de R$ 100 mil depois que a funcionária dele, considerada de confiança, realizou diversas transferências bancárias da empresa sem autorização, em Cacoal (RO), município da Zona da Mata. Conforme registro policial feito nesta semana, o crime só foi descoberto porque a mulher pediu demissão do emprego e foi embora de Cacoal. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Aos policiais civis, o proprietário da policlínica contou que uma funcionária de confiança do local havia pedido demissão na quinta-feira (11), alegando que sua avó que mora em São Paulo estava com câncer, precisando de alguém urgente para cuidar dela. Diante disso, na sexta-feira (12) a empresa já realizou os trâmites legais e na segunda-feira (15) a rescisão foi homologada e paga a funcionária.

Após pagar a funcionária, as vítimas ficaram sabendo que na parte da tarde do mesmo dia, ela teria ido para São Paulo junto com o pai. Estranhando a história contada pela mulher, a vítima decidiu ir até ao banco na manhã de quarta-feira (16) para trocar as senhas da conta bancária em nome da policlínica, pois a funcionária era de total confiança e possuía a senha.

Ao solicitar a troca da senha, o proprietário da policlínica decidiu tirar um extrato da conta referente ao ano de 2017 e descobriu que a suspeita havia realizado 18 transferências de valores variados, para duas contas distintas, todas da cidade de São Paulo, totalizando R$ 110.430,65 mil.

A mulher também pagou dois títulos bancários para empresas, que a vítima desconhece, no valor de R$ 24.069,60.

A vítima solicitou que uma outra funcionária entrasse em contato com a suspeita para se informar do ocorrido. Durante conversas via rede social, ela contou que realizou as transferências, pois em data anterior assinou um contrato, não se referindo a qual empresa, onde disseram que seria apenas para fazer uma atualização, mais que posteriormente esse mesmo pessoal ligou solicitando o pagamento ou bloqueariam as atividades da empresa.

 A suspeita disse a colega que não contou nada para a vítima, pois ficou com medo de sua reação. A mulher disse ainda, que estava sendo ameaçada por golpistas através de ligações telefônicas e que havia ido para São Paulo, sem saber quando retornaria à cidade.
Fonte: G1

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