E capital não aceita desaforo. “O tempo é teu capital, tens de o saber utilizar. Perder tempo é estragar a vida” (Franz Kafka).
SECRETÁRIO DA SEFIN PREGA PACTO DE AUSTERIDADE
O secretário estadual de Finanças de Rondônia, Wagner Garcia de Freitas, pediu apoio para as medidas que limitam os gastos e alteram a contribuição previdenciária do servidor público, que estão Assembleia Legislativa para votação. Segundo ele, é preciso reduzir o impacto da crise econômica e preparar o estado para o futuro. A incerteza na economia nacional é o principal argumento do secretário em defesa do pacote de medidas encaminhado pelo governo ao parlamento estadual. “Rondônia não está mais à margem da crise, está no meio dela”. Por conta disto, Wagner Freitas diz que o momento impõe mais sacrifícios. Contra o argumento de que o estado tem as contas no azul e não necessita das medidas apresentadas agora, o secretário esclarece que Rondônia teve a seu favor o bom desempenho do setor primário, que tem ponto forte na agricultura e pecuária e reflexo dos investimentos nas usinas. “Mesmo nesta fase, o governo atuou para reduzir gastos de custeio”, destaca. Para dar melhor compreensão sobre as contas do governo na atualidade, o secretário esclarece que 56,5% da receita está comprometida com a folha de servidores. O índice, somado às despesas obrigatórios e serviço da dívida deixam apenas 2,85% para investimentos. “É o dinheiro disponível para melhorar setores como a infraestrutura, saúde, educação, segurança e todos os serviços que o estado presta, além de fortalecer o setor produtivo e geração de emprego”, acentua Freitas. O próprio secretário avalia que é pouco para tanto serviço que recai sobre a responsabilidade do estado. O pacto pela austeridade e retomada do crescimento econômico e geração de emprego inicia, segundo o secretário, com a correção e limitação de os gastos do estado para os anos seguintes e pelo próximos 10 anos à variação pela Receita Corrente Líquida ou variação do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo. E é isto que está previsto numa das duas mensagens encaminhadas à Assembleia Legislativa.
MUSEU DA MEMÓRIA RONDONIENSE TERÁ NOVO HORÁRIO
Desde sexta-feira (16), o Museu da Memória Rondoniense está de portas fechadas, funcionando apenas com atividades internas. Trabalhos externos e novo horário serão implantados a partir do dia 7 de janeiro de 2017. O Museu da Memória Rondoniense, localizado na rua D. Pedro II, entre a avenida Presidente Dutra e a rua José de Alencar, e atualmente funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Quando voltar para atividades externas em 2017 o horário será de terça-feira a sábado, sendo que de terça a sexta-feira o horário vai permanecer e durante o sábado será das 9h às 15h. Ednair Rodrigues, diretora do museu, disse que este novo horário é de acordo com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e com horários de museus de outros estados e países. “Fora do País os museus funcionam nos feriados e finais de semana. Também queremos implantar esse costume aqui no museu, pois tivemos muitos visitantes estrangeiros. Eles queriam visitar o museu nesses horários só que ainda não tínhamos esse horário implantado”, explicou. Além do novo horário, o museu vai ganhar recurso próprio. O prédio tinha suas despesas custeadas pela Superintendência de Gestão de Gastos Públicos Administrativos (Sugesp), e agora passa a ser administrado pela Coordenadoria de Cultura da Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel).
APROVADO O PCCS DOS POLICIAIS CIVIS
Foi aprovado o Projeto de Lei 553/16, de autoria do Executivo, que contempla o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) nas categorias dos policiais civis, que dispõe sobre a remuneração dos integrantes da carreira Policial Civil e também altera a Lei 2.165 de 10/2009 que dispõe sobre a concessão de adicional de insalubridade. O relator do projeto, deputado Léo Moraes (PTB), ressaltou que será integralizado a periculosidade aos salários, incluindo nas aposentarias que a categoria não receberia nada e que esta foi uma grande conquista.
NATAL COM GASTOS CONTIDOS
Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que oito em cada dez pessoas pretendem participar de confraternizações este ano (82,3%) e os consumidores devem gastar em média R$ 167,90 com a ceia e/ou almoço de confraternização – valor que aumenta para R$ 196,15 entre os homens. Mais da metade dos entrevistados, porém, (53,4%) ainda não sabe quanto vão gastar. O levantamento mostra que sete em cada dez entrevistados (75,4%) pretendem dividir as despesas da festa. Por outro lado, 19,1% garantem que apenas uma pessoa deve arcar com as despesas, sejam eles mesmos (7,0%) ou outro anfitrião (7,7%). Uma parte dos consumidores (19,8%) só participará se for sem custos, pois, estão sem dinheiro (12,7%) ou não gostam de gastar com o Natal (7,1%). A grande maioria (82,3%) diz que participará de comemorações com amigos e/ou familiares, sendo que serão feitas predominantemente em casa (35,3%), mas, também nas casas de parentes (21,6%), na casa dos pais (18,0%) e na casa de amigos (7,4%). Com relação a gastos complementares às confraternizações, 63,9% pretendem comprar roupas, sapatos ou acessórios novos para celebrar o Natal sendo o gasto médio de R$ 230,74 com estes itens – com valores maiores observados entre os homens (R$ 263,11). Outra pesquisa do SPC Brasil identificou, entretanto, que 38,9% dos entrevistados consideram-se animados para o Natal, mas, 24,7% não farão compras.
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