O senador Ivo Cassol protocolou na semana passada Projeto de Lei que proíbe a contribuição sindical obrigatória dos trabalhadores de todas as categorias do país. Ao tomar tal iniciativa, o senador justificou que tal cobrança é inconstitucional, uma vez que o trabalhador tem o direito de se sindicalizar ou não à sua categoria profissional e, ao optar por não se sindicalizar, não pode ser obrigado a contribuir para uma associação que não o representa.
“É um absurdo o trabalhador ter que pagar um dia do seu trabalho para sustentar sindicatos que fazem piquetes e greves que muitas vezes não são de seu interesse pessoal nem do país, tem que acabar com isso de uma vez por todas. Muitos sindicatos, sob o argumento de fortalecer o sistema sindical, exigem de trabalhadores a eles não filiados o pagamento obrigatório de diversas contribuições, sob os mais diversos títulos (confederativa, assistencial etc.). O trabalhador não sindicalizado tem que ter o direito de pagar a contribuição sindical que quiser, cujo desconto em seu salário ele autorize”, disse Cassol.
Cassol citou também o “protesto” que entidades sindicais fizeram em Brasília na semana passada, com cenas chocantes e milhares de marginais em verdadeiros atos terroristas – que a imprensa insiste em chamar de “manifestação” – contra mudanças que precisam ser implementadas. “É a turma da mortadela, orquestrada por CUT, UNE e MST, os tais movimentos sociais que destruiu veículos particulares e o patrimônio público”, declarou o senador.
O senador esclareceu que não pretende acabar com os sindicatos, como já foi acusado anteriormente, mas sim disciplinar a cobrança para que os trabalhadores tenham a opção de pagar ou não a contribuição ao sindicato que lhe representa.
Fonte: Assessoria
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