Plagiando meu amigo e grande jornalista, Gessy Taborda, vou começar este artigo com uma frase: “Ninguém é mais odiado do que aquele que diz a verdade”
Estamos a 7 dias da votação final para prefeitura de Porto Velho. vejo com certa indignação certos ataques, como: Forasteiro, paraquedista! Vale lembrar que o fundador de nossa Porto Velho, foi um “forasteiro de muito longe”, o magnata norte-americano Percival Farquhar em 4 de julho de 1907, através de sua empresa americana Madeira Mamoré Railway Company.
Um paraquedista que acreditou nesta região, trazendo consigo, americanos, ingleses, barbadianos. Soa de muito mau tom este tipo de afirmação, pois tudo que há de bom nestas paragens, foi desenvolvido por forasteiros que vieram de longe e se fixaram aqui. Logicamente toda a colonização trás em seu meio, figuras de caráter duvidoso.
Mas pelas décadas que vivo nestas paragens posso afirmar, que tais figuras se criaram com o apoio de muitos que batem no peito para se intitular “filhos da terra”. Outra grande figura que muitos tentam desesperadamente varrer para debaixo do tapete foi o governador nomeado Jorge Teixeira; carinhosamente chamado de Teixeirão este encaminhou para a vida política figuras consagradas, como Chiquilito, Bianco, Odacir e muitos outros.
Contrariamente a prática de muitos, morreu pobre, vivendo de seus vencimentos e esquecido por muitos a quem guiou pelas mãos. Sem falar no salto desenvolvimentista promovido por ele em nosso estado, tudo de ruim que aconteceu em nossa Rondônia e Porto Velho, é de grande culpa de muitos ditos minhocas. Que apesar de saber que as ações de tais políticos, seja da terra ou não é um ato pernicioso, prejudicial a toda a população, os apoia, vendido por um cargo, ou uma melhoria de alguma espécie.
Agem como antigos indígenas que trocavam sua dignidade e riqueza, por um espelhinho ou um litro de cachaça. Não quero aqui citar nomes, apontar o dedo acusando A, B ou C. Quero que todos façam uma reflexão pessoal e silenciosa. Podem me atacar e chamar do que quiserem, mas na hora de agir; façam o que é certo! O Brasil passa por momentos dificeis, gerados exatamente pela casta corrupta, que não acredita em desenvolvimento, progresso, trabalho. Acredita em parasitismo, esquemas, protecionismos, com toda a conta para a população pagar.
Essa classe se encontra acuada, tenta de todas as formas estabelecer locais seguros, para a perpetuação da doença chamada corrupção. Cabe a nós, darmos um basta a tudo isso!
Tivemos na última gestão municipal a experiência amarga de eleger um gestor, acostumado as velhas práticas. Mauro simplesmente fez o que estes fazem, varreu toda sujeira para debaixo do tapete, manteve a linha da gestão passada e todos nós pagamos a conta! Um empresário foi defenestrado por ter dito simplesmente a verdade. Porto Velho perto das outras capitais é uma favela! E perto de muitas cidades do interior de nosso estado é uma favela!
Não falo isso em tom depreciativo, mas sim de alerta. Querem que eu seja mais claro? Enquanto tivermos políticos associados a velhas práticas e transformar a prefeitura em cabide e fonte de renda para grupos; Porto Velho continuará abandonada e favelada!.
Nada tenho contra o candidato 14, o conheço de criança. Mas sou contrário sim ao que ele representa. Não conheço pessoalmente o candidato 45, mas sua postura, informações que tive sobre seu caráter e vida o credencia a ser o melhor para nossa combalida Porto Velho.
Precisamos urgente ter um choque de gestão, uma separação do joio do trigo. Não se pode criar nada novo, permanente sobre um alicerce fraco e podre. Que Deus abençoe a nossa Porto Velho, temos tudo para nos tornarmos exemplo de desenvolvimento e qualidade de vida. Vamos nos unir em um só objetivo: Desenvolvimento! Vamos pensar no futuro! Não se pode querer alcançar o paraíso fazendo um pacto com Deus e outro com o Diabo.
Por; Gladyston Leonello
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