Nos endereços alvos, em Jundiaí (SP), foram apreendidos computadores, tablets, celulares, pen drives e outros materiais que passarão por perícia; polícia apura se suspeitos têm ligação com explosões na Praça dos Três Poderes.
A Polícia Civil cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Jundiaí, no interior de São Paulo, contra suspeitos de ameçarem explodir o prédio do Congresso Nacional e praticarem crimes de ódio, como atos racistas, extremistas e homofóbicos contra autoridades. Durante a operação, realizada nesta quinta-feira (14), um homem de 36 anos foi preso.
De acordo com a polícia, as ameaças eram feitas por meio de um e-mail anônimo e criptografado, pelo menos desde 2022. Conforme a investigação, diversas ocorrências foram registradas em todo o país, tendo como vítimas autoridades e órgãos públicos.
Conforme apurado pela TV TEM, a Polícia Civil investiga se os suspeitos possuem ligação com o homem que detonou explosivos próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira.
Ainda conforme a Polícia Civil, as investigações tiveram início após uma deputada estadual do Rio Grande do Sul ser vítima dos crimes. A polícia suspeita que os investigados façam parte de um grupo da “deep web”, onde cometeram os crimes contra outros políticos de diversas regiões do Brasil.
Conforme a polícia, o suspeito preso enviava e-mails com ameças e exigia dinheiro para não explodir o Congresso Nacional (leia abaixo). As mensagens eram enviadas para endereços eletrônicos de gabinetes dos ministros federais.
Nos endereços alvos, foram apreendidos dois computadores, dois tablets, dois celulares, pen drives e outros materiais que passarão por perícia. Durante perícia nos equipamentos, ainda no imóvel, a polícia identificou evidências do crime.
O homem foi preso em flagrante e levado ao Centro de Triagem. Já o outro suspeito, também alvo da operação, não foi encontrado no endereço.
A ação foi realizada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul e contou com apoio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí e do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE) de Campinas (SP).
A polícia agora apura se outras pessoas estão envolvidas nos crimes investigados. O caso segue em investigação.
FONTE: G1/SP – GLOBO.COM
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