No mercado informal, cerca de 79,8% ocupam as piores formas de atividade, com condições insalubres e longas jornadas
“As consequências do trabalho infantil são inúmeras” afirmou Michelly Antunes, líder de programas da Fundação Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), em entrevista para a Record News nesta terça-feira (11). Segundo dados divulgados pela própria instituição, aproximadamente 1 milhão de crianças atuam na informalidade no Brasil, sendo que quase 80% destas estão nos piores setores, com condições insalubres e longas jornadas de trabalho. Michelly ainda afirmou que um dos grandes desafios para a fiscalização correta e a diminuição neste número é a questão cultural, uma vez que é comum ouvir “melhor a criança trabalhando, do que roubando”, ou até que “o trabalho dignifica o homem”. A líder ressaltou que o trabalho infantil afeta diretamente o desenvolvimento físico, psicológico, cognitivo e motor das crianças, além de induzirem a reproduzirem o ciclo de pobreza da família, prejudicar o ciclo de aprendizagem, aumentar a vulnerabilidade, e tornar este jovem em uma pessoa muito mais propícia a ser explorada.
FONTE: RECORD NEWS COM R7.COM
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