Que menino sabido! “A música e o orgasmo é o que nos aproxima de Deus” (Erasmo Carlos).
SEMANA DO ECONOMISTA
Sob o título “O papel do economista no novo cenário econômico brasileiro: crise, perspectivas e oportunidades em 2016” será realizada esta semana a Semana do Economista que se inicia no dia 12 de agosto com a palestram no Auditório do Sebrae, às 19:00 horas, de Celina Martins Ramalho, “A Conjuntura Econômica Brasileira” e a entrega do V Prêmio Rondônia de Monografia e da premiação da II Gincana Estadual de Economia. No dia do Economista, 13 de agosto, acontece a entrega dos Prêmios Personalidade 2016 e Tucumã de Desenvolvimento no Restaurante Boa Mesa com almoço de confraternização por adesão.
1º MUTIRÃO PROSSEGUE COM ÊXITO
Não deixa de ser um sucesso a realização do 1º Mutirão de Negociação Fiscal, no Espaço Ello Eventos, promovido pelo Governo de Rondônia e o Poder Judiciário, pois, segundo anunciado, mais de 4,5 mil contribuintes em débito com diversos órgãos estaduais já haviam procurado uma forma de quitá-los, mas, a queixa de muitas pessoas que tem ido lá, e saem decepcionadas, é que somente se faz acerto de débitos antigos e muitos precisam negociar débitos novos.
PURA PERDA DE TEMPO
É sintomático quando um candidato não tem orientação de marketing. Um dos mais fortes para a Prefeitura de Porto Velho é o exemplo. Entrou na onda de discutir fatos passados, e enterrados, quando deveria apenas, de passagem, lembrar que quem tem condenação, quem não é ficha limpa, não pode ser mais candidato. E cuidar de sair apertando mãos e pedindo votos. Não é só cobra que não anda que não engole sapo, mas, candidato que fica sentado e não sai apertando mãos, beijando criancinhas e pedindo apoio também não consegue votos.
7º CONGRESSO NACIONAL MOVELEIRO
Recebi e agradeço à Fiep-Federação das Indústrias do Estado do Paraná o convite para o Congresso Nacional Moveleiro, com o tema “Repense a forma e reinvente o mercado”, a edição de 2016, que discutirá as oportunidades e as ferramentas para o setor no atual cenário econômico com a seguinte progração:- Indústria 4.0; – Soluções e tendências para o mercado criativo;- Novos materiais e processos técnicos; – Projeções para o mercado; – Inovação para ganhar competitividade; – Redução de custos operacionais. É uma oportunidade para novas maneiras de pensar novos negócios. Será nos dias 14 e 15 de setembro no Centro de Convenções Horácio Coimbra e as vagas são limitadas.
NÃO ME PERGUNTARAM, MAS…
Não sou de vaiar ninguém, mas, vaia é um direito público. Efetivamente, considero que não se deve vaiar um presidente da República seja Temer ou Dilma que fosse, mas, não deixo de reconhecer que é um direito de quem quer vaiar. Toda figura pública está sujeita a isto e tem que conviver com seus altos e baixos. Lembro que JK foi vaiado e deu uma resposta que deveria ser emblemática: “Feliz é o país onde se pode vaiar o presidente”. Reconheço que tem razão.
PROJEÇÃO DE QUEDA DO PIB CONTINUA A BAIXAR
Ainda que em face da situação instável do governo Temer a melhora não possa ser definitiva ainda assim as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) ajustaram novamente a estimativa de encolhimento da economia pela segunda vez consecutiva. A projeção de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante o ano, caiu de 3,24% para 3,23%. Para 2017, a projeção de crescimento segue em 1,1% há três semanas consecutivas. As projeções fazem parte de pesquisa feita todas semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia. A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 7,21% para 7,20% este ano, e de 5,20% para 5,14%, em 2017.
SÓ COM REGRAS ESTÁVEIS E MELHORA DA P&D PAÍS PODE SER COMPETITIVO
O momento atual, com os juros externos baixos, torna o Brasil para que se invista em infraestrutura e se melhore sua produtividade, dois grandes gargalos para o desenvolvimento do país. Mas, para aproveitar este momento, o país precisa criar regras estáveis para a atração de capitais- foi esta a análise é do economista José Alexandre Scheinkman, da Universidade de Princeton, nos EUA. Para ele, o Brasil vive dois extremos em termos de produtividade. De um lado, apesar da infraestrutura deficiente e de um ambiente legal inadequado, a agricultura brasileira cresceu mais rápido do que a sua concorrente nos EUA nas últimas duas décadas (1990-2009). O desempenho é explicado pelo investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), pelos ganhos de escala e pelo setor estar exposto a um mercado global competitivo. Em contrapartida, na indústria de transformação a produtividade do trabalho piorou mais de 1% ao ano no Brasil no mesmo período. A análise considera como parâmetro a chamada Produtividade Total dos Fatores (PTF), conceito que leva em conta quanto se produz com uma quantidade fixa de fatores como capital e trabalho. “Uma das lições da agricultura é que pode se ter muito progresso resolvendo alguns e não todos os problemas”, diz Scheinkman. Ele diz que o Brasil deveria pensar por que a experiência de P&D da agricultura, via Embrapa, não foi repetida em outros setores da economia. Se o Brasil quiser obter ganhos de produtividade, afirma, é preciso garantir arcabouço legal e regulatório melhor e fazer mais P&D. A pouca integração do país à economia mundial e a carência na infraestrutura também pesam.
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