O Santos empatou sem gols com o Flamengo nesta quarta-feira (3), na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 18ª rodada do Brasileiro, e assumiu a liderança do campeonato. Isso porque a equipe santista contou com a derrota por 2 a 0 do Corinthians para o Atlético-PR e se igualou com o arquirrival paulista em número de pontos e vitórias, mas superou no saldo de gols – 16 contra 13. O clube carioca permaneceu na quinta colocação, com 31 pontos.
O Santos não era líder do Campeonato Brasileiro há dez anos. Antes desta rodada, a equipe santista só havia conquistado a liderança da competição nacional na 5ª rodada do Brasileiro de 2006, quando venceu a Ponte Preta por 3 a 1, na Vila Belmiro, no dia 13 de maio daquele ano. Na ocasião, o alvinegro praiano ficou na liderança por três rodadas.
Após empatar com o Flamengo e assumir a liderança, o Santos volta a campo no domingo diante do lanterna América às 11h (de Brasília), em Belo Horizonte. O Flamengo, por sua vez, encara o Atlético-PR, sábado, às 18h30 (de Brasília), no estádio Kleber Andrade, no Espírito Santo.
Flamengo reclama de pênalti não marcado no último minuto
O Flamengo reclamou de um pênalti não marcado no último lance da partida. Na jogada, Fernandinho cabeceou dentro da área e a bola bateu no braço do lateral esquerdo Caju.
Em jogo de ‘estrelas apagadas’, Arão domina o meio-campo
O duelo entre Santos e Flamengo não teve nenhum destaque individual. O melhor deles foi o volante Willian Arão, que dominou o meio-campo, com boa marcação e saída de bola. Arão foi responsável por iniciar as melhores jogadas do Flamengo e ainda quase marcou um golaço em chute de fora da área, que obrigou grande defesa de Vanderlei.
Caju deixa ‘avenida’ para o Fla e santistas com saudades de Zeca
O lateral Caju, substituto de Zeca, que defende a seleção olímpica, sofreu bastante durante o jogo. A maioria das jogadas do Flamengo ocorreu nas costas do lateral, que perdeu diversos lances para Marcelo Cirino, no início do jogo, Fernandinho e Pará. Além disso, Caju ainda errava bastante na saída de bola.
Guerrero é anulado por Gustavo Henrique. Freguesia continua!
Guerrero mais uma vez parou na marcação de Gustavo Henrique. O artilheiro do Flamengo perdeu a maioria das jogadas para o santista e não conseguiu fazer o seu gol. Antes do duelo em Cuiabá, Gustavo Henrique se lembrou da freguesia de Guerrero e, inclusive, citou a goleada do Santos no Corinthians por 5 a 1, em 2014, quando o atual centroavante do Flamengo “passou em branco” novamente diante de sua marcação.
Flamengo abusa dos cruzamentos e ‘consagrada’ dupla de zaga
O Flamengo dominou a partida, teve a posse de bola por mais tempo, criou as melhores jogadas, mas abusou dos cruzamentos na área. A maioria dos lances do Fla terminava com uma bola alçada, mas sem sucesso. Isso porque a dupla de zaga do Santos, Luiz Felipe e Gustavo Henrique, antecipavam Guerrero e companhia e ganhavam as divididas no alto. Além dos cruzamentos, os cariocas tentaram com chutes de fora da área, de Everton e Willian Arão, mas o goleiro Vanderlei fez boas defesas. Nos minutos finais, Macuello acertou o travessão e quase deu a vitória ao Fla.
Sem cinco titulares, Santos de Dorival jogou por ‘uma bola’
O Santos entrou em campo sem cinco titulares. Além do trio Thiago Maia, Gabriel e Zeca, que defendem a seleção olímpica, o Santos não contou com os seus dois principais remanescentes: o centroavante Ricardo Oliveira, poupado por um incômodo no joelho direito, e o meia Lucas Lima, que segue em recuperação de edema na coxa esquerda. Rodrigão e Jean Mota foram os substitutos, mas com atuações apagadas. Por conta disso, o Santos atuou atrás da linha da bola e apostando em raros contra-ataques. Em um deles, Vitor Bueno acertou a trave em finalização no primeiro tempo, e Rodrigão fez boa jogada na segunda etapa, ao driblar o zagueiro e chutar em cima de Muralha.
Fogo amigo
O goleiro Vanderlei sofreu uma cotovelada do centroavante Rodrigão, companheiro de time, em um cruzamento na área do Santos. A partida ficou paralisada sete minutos por atendimento ao goleiro. O camisa 1 precisou sofrer três pontos por causa de um corte atrás da orelha.
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