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Em Linhas Gerais: Fisco Estadual pode trazer problemas para a “Cobra” – por Gessi Taborda

Como é praxe em tempos de eleição, mais um panfleto andou circulando maciçamente no início dessa semana, com uma pesada “manchete” sobre o deputado José Hermínio Coelho. Totalmente fora dos padrões do jornalismo, o panfleto tenta ampliar a tática de desconstruir o político que é o presidente da Assembleia, 

BOMBA

eumPode ser tão explosiva como uma bomba, a exploração por adversários dos Gurgacz de um imbróglio entre o forte grupo empresarial identificado pela cobra com o fisco estadual. Certamente o assunto poderá incomodar principalmente Acir Gurgacz na disputa pelo Senado. Dados sobre esse assunto fiscal deveriam ser sigilosos, mas na política é comum o uso desse tipo de coisa contra candidatos que navegam em céu de brigadeiro, até pela inexistência de concorrentes significativos. Sempre terá algum “neguin” facilitando o vazamento desses “informes” para a imprensa.

FACA E O QUEIJO

odumOntem fui muito fui deveras assediado para explicar e opinar sobre a nota publicada colocando o nome do ex-senador Odacir Soares no palco da sucessão.

Já vou logo explicando: Não sou entusiasta do estilo político do antigo senador. Mas não posso desconhecer que nesse cenário onde os dois nomes de maior importância na disputa pelo governo são o de Confúcio (tentando a reeleição) e o de Expedito Júnior (ainda purgando as incertezas jurídicas, decorrentes de sua condenação por compra de votos), há sim, espaço para uma terceira via.

Alguém capaz de personificar oposição ao continuísmo de Confúcio e à falta de projeto de Expedito terá a faca e o queijo para deitar e rolar nesse pleito em que, como se sabe, a grande maioria do eleitorado tem se manifestado pela mudança.

CACHORRO MORTO

odumAs reações diante da nota publicada na coluna do dia 13 sobre as especulações pepepistas em torno do nome de Odacir Soares me desbundou. Ele, pelo visto, não é um “cachorro morto” na política rondoniense, de onde se afastou a vários anos.

Ontem a coluna tentou falar com o próprio Odacir. Ele mesmo disse ter disposição para a empreitada, mas, garantiu, não sabe se um projeto dessa envergadura poderá ser definido no curto espaço de tempo entre hoje e data das convenções por seus companheiros de partido.

ADESISMO

odumComo está desenhado nesse momento o cenário da disputa estadual, Odacir considerou que “ele não altera em nada o panorama do desenvolvimento do estado”, vença qualquer um dos dois candidatos em desfile nessa passarela.

Para o ex-senador, “ninguém viu ao longo do tempo o pretenso candidato do PSDB pelo menos acender uma vela de Oposição” ao governante do PMDB. “Pelo que se viu até recentemente o emplumado tucano se encontrava confortável em aderir ao governador que agora pretendente enfrentar nas urnas”, acentuou.

TEMPO

odumCom a experiência acumulada em várias campanhas eleitorais rondonienses, Odacir reconhece o senador Ivo Cassol, presidente do PP – partido ao qual Odacir está filiado – como uma autêntica liderança política em Rondônia. Ele “sabe mexer o doce”, opina Soares.

Para, como dirigente partidário, “Ivo Cassol fará uma costurar muito bem nesse tempo que resta para a realização das convenções, do ponto de vista do grupo político coordenado por ele”, no sentido de viabilizar um nome com todas as condições de enfrentar o continuísmo, de vencer as eleições, recolocando Rondônia nos trilhos e no caminho da prosperidade para todos.

CAMPO FÉRTIL

odumAdmitindo ter disposição para voltar ao campo eleitoral, Odacir concorda que “a oposição tem um campo como nunca teve, um campo fértil para trabalhar, saindo vitoriosa nas urnas”.

Certo é que Odacir Soares, pela sua experiência política, pela sua formação, tem capacidade para romper com essa política de compadres e estabelecer uma polarização com o candidato chapa branca, oxigenando essa política que não modernizou em nada a gestão pública do estado e nem estimulou, até agora, o debate popular sobre a situação real de Rondônia.

TAÇA E RIVELINO

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A taça da Copa do Mundo de Futebol chega a Porto Velho no próximo domingo (18), e ficará exposta das 9h às 21h, no Mercado Cultural, em frente ao palácio do governo estadual, no centro da cidade.  Além da exposição da taça original, também haverá exposição das bolas oficiais das copas e a presença de Rivelino, tricampeão mundial de futebol pela Seleção Brasileira.

Panfleto

hcumComo é praxe em tempos de eleição, mais um panfleto andou circulando maciçamente no início dessa semana, com uma pesada “manchete” sobre o deputado José Hermínio Coelho. Totalmente fora dos padrões do jornalismo, o panfleto tenta ampliar a tática de desconstruir o político que é o presidente da Assembleia, notório por cumprir o papel de aríete da corrupção no estado. No cabeçalho o tal panfleto dá a ideia de ser editado em Porto Velho e de ter onze anos de publicação. Ora, em Porto Velho ninguém nunca ouviu falar desse lixo editorial, certamente financiado por algum tipo de escroque do estado. Prova, mais uma vez, que tem muita gente incomodada com a ação de Hermínio. É, como se diz: ninguém chuta cachorro morto!

CONCURSO PÚBLICO

tcumO critério para escolha dos conselheiros dos tribunais de contas não deveria ser mais rígido, mas sim mudar. A partir do momento que o político apadrinhado pelos seus pares ocupa um cargo vitalício de tanta importância para o Estado, jamais irá fiscalizar e contestar as contas furadas daqueles que lá o colocaram. Deveria haver concurso público para a contratação de pessoas realmente capacitadas e com verdadeiro conhecimento técnico, e melhor, não teriam o “rabo preso” com ninguém.

INCERTEZAS

romPraticamente em cima do momento de abertura da Copa do Mundo, nosso país vive situação peculiar, quase espantosa. O ufanismo e euforia popular que poderiam ser vislumbrados há alguns anos, diante da possibilidade de o acontecimento mais esperado no mundo futebolístico ocorrer em solo pátrio, não dão o menor sinal de vida.

Pouquíssimas ruas aqui em Porto Velho estão decoradas para esse grande evento, como aconteceu em edições passadas. E nesse sentimento de descrença, avança o cenário eleitoral, numa capital com problemas antigos, ampliados com as cheias e que, certamente dão uma ideia de devastação difícil de ser superado.

Não está claro o que vai ocorrer antes e durante a Copa; o perigo de apagões elétricos, de racionamento de água, de fiascos nas transmissões dos jogos ou problemas sérios nos estádios é parte do cardápio de incertezas no curto prazo. E para o rondoniense, o cardápio ainda tem os elefantes brancos de Bob Ali Babá (apelidados de viadutos) e toda a buraqueira que ninguém sabe quando serão devidamente tapados.,

Fonte:  Gessi  Taborda

 

 

 

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Gomes Oliveira

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