Segundo o presidente do Senado, as reformas que miram o Imposto de Renda e os gastos públicos ficarão para 2024
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (25) que o Congresso não será um empecilho para a pauta econômica e disse ser possível votar ainda neste ano todos os projetos que dão sustentação ao novo marco fiscal. A reforma tributária, segundo o senador, deve ser encaminhada ao plenário da Casa ainda em outubro.
“Há sentimento de urgência em relação a todos esses temas, para que possamos ter um arcabouço legislativo que possa dar sustentabilidade ao regime fiscal que nós votamos”, afirmou Pacheco a jornalistas, após ter participado de um evento do mercado de seguros no Rio de Janeiro. Nesse conjunto entram propostas como o marco das garantias, medidas provisórias das offshores e a própria reforma tributária.
Pacheco falou em dar “celeridade” à reforma tributária. A proposta foi aprovada na Câmara, mas ainda precisa ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir ao plenário do Senado. “Precisamos dar sustentação a esse regime fiscal, votar a reforma tributária e cuidar dessa pauta de economia verde e transição energética”, declarou o parlamentar. “O Congresso não será empecilho e será o caminho correto e republicano de ter todas essas conquistas no Brasil.”
Pacheco disse ainda que a aprovação desses temas é pauta de interesse mútuo entre os Três Poderes. “Eventuais divergências não devem contaminar a agenda principal do Brasil, que é a agenda de desenvolvimento econômico, que interessa para a geração de emprego e renda”, afirmou.
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