Esporte

Marta se despede de Copas e deixa um legado histórico

A atacante se despediu da competição nesta quarta-feira (2), após o empate sem gols com a Jamaica

Com 37 anos e seis Copas na carreira, ela mudou o futebol brasileiro e mundial

A Rainha estreou na Copa do Mundo de 2003, aos 17 anos, já com a camisa 10. A equipe foi eliminada pela Suécia nas quartas de final, mas a atleta foi apelidada pela Fifa de “Magical” (mágica, em português), por seus três gols e jogadas na competição.

Recordes em Copas do Mundo

De 2003 para cá, foram seis Copas do Mundo. Atrás apenas de Formiga, ela é uma das jogadoras que mais defenderam a camisa da seleção brasileira em Mundiais.

Nessas participações, ela acumula 17 gols e é a maior artilheira de Copas, entre homens e mulheres

A melhor atuação

A única vez em que o Brasil esteve em uma final de Copa do Mundo, Marta estava na equipe. Em 2007, a equipe passou pela Nova Zelândia, China (a anfitriã), Dinamarca, Austrália e Estados Unidos, até chegar à final contra a Alemanha.

Mesmo com a derrota por 2 a 0, a Rainha foi a artilheira e eleita a melhor jogadora do torneio

Diferentemente do mundo que encontrou na infância, quando foi impedida de jogar um torneio em Santana de Ipanema por ser mulher, o futebol evoluiu com a atacante. Marta viu, por exemplo, o número de seleções participantes do Mundial dobrar de 2003 para cá e a competição ser transmitida em TV aberta pela primeira vez (2019)

“Quando comecei a jogar, não tinha um ídolo no feminino. Vocês [imprensa] não mostravam jogo do feminino, como eu ia ver? Como eu ia entender que eu poderia chegar a uma seleção, me tornar uma referência? Hoje saímos na rua e os pais param e falam ‘a minha filha te adora, ela quer ser igual a você'”, disse, em lágrimas

Em entrevista ao Players’ Tribune, a camisa 10 confessou que, tudo que fez, nunca foi só pelo futuro dela. “Não é sobre mim. Não é só a Marta. Nunca foi só a Marta. E nunca será só a Marta. É sobre todas nós. É sobre o Brasil. Assim como deve ser”

Continua na luta

A atacante reconhece que o futebol feminino está em um patamar como nunca antes, especialmente nesta Copa, em que a equipe tem a maior delegação da história, está usando uma camisa exclusiva e há jogos sendo transmitidos em TV aberta. Mas ela reforça que ainda há muito mais por vir. 

“A Marta atleta se sente realizada. Mas o maior sonho mesmo é sentir que a nossa modalidade está caminhando para a frente”, disse em entrevista à CBF. Por isso, ela pede às meninas que valorizem a categoria: “O futebol feminino depende de vocês!”

FONTE: R7.COM

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Gomes

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