Brasil

PF cumpre mandados contra quadrilha suspeita de faturar R$ 650 milhões com seguros falsos

Dono de seguradora ilegal levava vida de luxo em Miami, pena pode chegar a mais de 20 anos

A Polícia Federal cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (03) contra uma associação criminosa que vendia seguros falsificados de veículos e faturou mais de R$650 milhões nos últimos cinco anos. 

As investigações apontaram que o dono da associação de seguro ilegal utilizou de “laranjas” para a gestão do negócio. Ele tinha um esquema de lavagem de dinheiro para embolsar os valores do rateio pago pelos “associados”. Todas as empresas que prestavam serviço para a organização pertenciam a pessoas ligadas a ele, como uma empresa de teleatendimento 24 horas e diversas outras. 

O Presidente da Associação tinha uma vida de luxo, com imóveis, carros e viagens internacionais, morando em Miami, nos Estados Unidos. Ele foi indiciado pelo crime de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, crime contra as relações de consumo e, ainda, por fazer operar instituição financeira sem autorização estatal. As penas cumuladas podem ultrapassar 20 anos de prisão.

O inquérito agora seguirá para o Ministério Público Federal, para oferta de denúncia junto à Justiça Federal em Belo Horizonte.

A associação atuava sem a autorização do Estado para comercializarem seguro. A comercialização de seguro no Brasil deve ser autorizada pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, mas essas associações não possuem tal autorização, pelo contrário, a autarquia federal tem entrado com dezenas de ações civis públicas buscando barrar essa prática ilegal.

O esquema prometia cobertura inexistentes. A Polícia Federal explica que os clientes acabam optando pela contratação dessas organizações devido os preços serem mais baixos do que os das seguradoras tradicionais. Entretanto, quando é preciso utilizar os serviços da cobertura veicular é que surgem as surpresas.

As oficinas são de má qualidade, não há a indenização de danos, encontra-se dificuldade em receber os valores e, quando acionado o PROCON ou os Juizados Especiais, é descoberto que esses associados não são considerados consumidores pela lei brasileira e ficam numa situação de completa desproteção.

A Polícia Federal orienta aos clientes dessas associações que busquem informações sobre o que contrataram e, se possível, fiquem atentos ao fechamento dessas empresas para evitar prejuízos e insegurança.

FONTE: R7.COM

Comentar

COMPARTILHE

TV FOLHA AO VIVO – COPINHA FEMININA 2024 – Corinthians x Cruzeiro

ESPAÇO EMPRESARIAL

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

CONTEÚDO PAGO / PATROCINADO

BAIXE NOSSO APLICATIVO

COLUNISTAS

RESENHA POLITICA

TEIA DIGITAL

ENTREVISTA

RONDÔNIA

AMAZÔNIA / REGIÃO NORTE

RELIGIÃO

PUBLICIDADE

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
pt_BRPortuguese
Powered by TranslatePress