Ofício da intimação diz que se trata de ‘termo de declarações’ e que ordem é da ‘Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores’
Mais cedo, na defesa apresentada à Corregedoria da Câmara nesta terça (30), Dallagnol pediu à Mesa Diretora que não declare a perda do mandato determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar do pedido, a Corregedoria tem competência apenas para dar andamento aos trâmites burocráticos da cassação e não analisa o mérito da decisão do tribunal.
A Justiça Eleitoral entendeu que Dallagnol deveria ser considerado inelegível, porque, sabendo que era alvo de 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), adiantou sua exoneração do cargo de procurador para evitar que eles se transformassem em processos administrativos disciplinares, o que impediria sua candidatura.
A Corregedoria da Casa notificou Dallagnol por edital na semana passada, quando começou a correr o prazo de cinco dias para a defesa. Enquanto isso, ele vai continuar recebendo o salário de R$ 41 mil de deputado federal mais os benefícios concedidos a parlamentares em exercício, como verba de gabinete e passagens aéreas.
FONTE: R7.COM
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