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Governo federal identifica pagamentos indevidos de R$ 3,89 bilhões no Auxílio Brasil

O montante foi disponibilizado entre janeiro e outubro de 2022, de acordo com informações do relatório da CGU

Controladoria-Geral da União (CGU) identificou R$ 3,8 bilhões em pagamentos indevidos do Auxílio Brasil em 2022. As informações constam em um relatório ao qual o R7 teve acesso. O montante foi disponibilizado entre janeiro e outubro do ano passado. No período, foram liberados 8,2 milhões de parcelas do benefício para mais de 2 milhões de famílias.

De acordo com a CGU, as falhas identificadas podem ter gerado o pagamento indevido a cerca de 367 mil famílias, entre janeiro e outubro de 2022, na ordem de R$ 171 milhões por mês, o que totaliza R$ 1,71 bilhão. Em outra análise, com uma base de dados diferente, a estimativa é que houve pagamentos a 468 mil famílias fora do perfil de renda, que somam cerca de R$ 2,18 bilhões no período avaliado.

No relatório, o órgão do governo federal informa que o programa teve orçamento de R$ 9,2 bilhões em 2021 e de R$ 113 bilhões em 2022, disponibilizados para mais de 62 milhões de pessoas ao todo.

Auxílio Brasil foi criado por Jair Bolsonaro (PL) no fim de 2021, em substituição ao Bolsa Família, elaborado pelo PT. Na ocasião, poderiam obter o benefício as famílias em situação de extrema pobreza, que são aquelas que recebem menos de R$ 105 por mês. O governo começou o pagamento em dezembro daquele ano, com o valor mínimo de R$ 400.

Bolsa Família

Após assumir o Palácio do Planalto, em 1º de janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou a retomada do Bolsa Família. Na volta do programa, o pagamento passou a ser de R$ 600, e foram criados dois benefícios complementares, que levam em conta o tamanho e as características de cada família.

Um deles é voltado para dar atenção à primeira infância — são R$ 150 para cada criança de até 6 anos. O segundo, de renda e cidadania, prevê R$ 50 para cada integrante com idade entre 7 e 18 anos incompletos e gestantes.

Em contrapartida, o governo retomou as condições para participar do programa, como a carteira de vacinação em dia, a frequência escolar das crianças e o acompanhamento pré-natal, para gestantes. As mudanças deverão ampliar os gastos do Bolsa Família. O governo afirma, contudo, que estes serão compensados com a retirada de beneficiários irregulares.

FONTE: R7.COM

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