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PIB AINDA TERÁ UMA QUEDA FORTE – por Silvio Persivo

O meu deve ser muito abaixo do dos outros. “Não sei dirigir de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver de ultrapassar, vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos outros” (Ayrton Senna).

UNIVERSIDADE INDÍGENA

Recebo da Comunica Kaninde a informação de que numa área de 248 mil hectares, em Cacoal,o povo Paiter Suruí vai para implantar a primeira universidade indígena do Brasil. Para isto na quinta-feira (02), houve a assinatura de um convênio de cooperação com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que oferecerá oficinas no Centro de Formação Paiter Suruí, dando a base para construir a primeira especialização e na sequência a formação da universidade. “O objetivo da futura universidade é capacitar o povo para uma melhor gestão de seu território”, segundo destacou o líder  da etnia, Almir Suruí. A formalização do acordo ocorreu na cerimônia de comemoração dos 50 anos da Unicamp e contou com a participação do reitor José Tadeu Jorge, do cacique Almir Suruí, e dos professores Walter Carnielli, Ítala Loffredo D’Otaviano e Cláudia Wanderley, que possibilitaram a cooperação por meio do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência. Depois  da assinatura do convênio, em uma demonstração de agradecimento, o cacique ofereceu um colar branco ao reitor, que simboliza a sabedoria. O reitor, em retribuição, ofereceu um broche. A primeira atividade oferecida pela Unicamp a partir da formalização da cooperação serão duas oficinas de multilinguismo e de multiculturalismo, no início de agosto.

MODIFICAÇÃO DO FECOEP

Em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado o projeto de lei que extingue a cobrança de 2% sobre a alíquota do ICMS a materiais considerados supérfluos, cujo produto é destinado a financiar o Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza de Rondônia (Fecoep). O projeto é de autoria do deputado Léo Moraes, que discutiu o assunto com empresários da capital insatisfeitos. Segundo o presidente da Fecomércio-RO, Raniery Coelho, a proposta não visa melhorar o Fecoep,  na medida em que retira seus efeitos sobre produtos essenciais como perfumes e cosméticos, categorias que, segundo ele, também estão incluídos os repelentes e protetores solares. Para Raniery, a retirada de vários produtos da lista dos supérfluos vai amenizar um pouco a carga tributária que já é muito pesada.

 NOTA DE PESAR

É com tristeza que soube da morte de nosso particular amigo Márcio Rodrigues Marques. Embora lutasse com complicações de saúde a um longo tempo sempre esperei que conseguisse superar, mas, infelizmente, veio a falecer na última terça-feira. Márcio teve um papel relevante na criação tanto da Federação da Indústria como na Federação do Comércio, tendo ajudado os dirigentes Frederico Simon Camelo e José Ribeiro Filho a fundar ambas as entidades. Profundo conhecedor do sistema sindical também teve passagem relevante pelo Sebrae de Rondônia onde foi diretor executivo. Foi empresário também dos ramos de lazer e de segurança e até sofrer um acidente de trânsito foi uma pessoa muito ativa. Meus sentimentos à família, em particular à sua esposa, Rosana e seus filhos.

APROVAÇÃO DA 5ª RONDÔNIA RURAL SHOW

Segundo  relatório apresentado pela Superintendência Estadual de Comunicação (Secom), ao governador Confúcio Moura, a 5ª edição da Rondônia Rural Show, que aconteceu em maio, no município de Ji-Paraná, uma pesquisa com expositores do evento revelou que 90,9% estão dispostos a retornar à feira. Entre os visitantes, 96,% disseram que recomendariam o evento a outras pessoas.

O INEVITÁVEL

Como se esperava Eduardo Cunha, o presidente afastado da Câmara, perdeu de 11 a 9 na Comissão de Ética. Deve, agora, ir para o Plenário, com voto aberto, não creio que escape e se escapar, com certeza, a Justiça cuida  dele, mas, convenhamos que é duro de queda. Ó demora! Já deveria ter saído abraçado com Dilma, mas, ambos são teimosos e insistem em adiar o inevitável.

PIB AINDA TERÁ UMA QUEDA FORTE

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país durante o ano, deve fechar 2016 com uma queda de 3,5% e não 4% como previsto anteriormente. A nova previsão é da coordenadora técnica do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), Silvia Matos, no Seminário de Análise Conjuntural de 2016, organizado pela entidade. A projeção coincide com a expectativa divulgada pelo Banco Central com base em pesquisa com instituições financeiras, que preveem retração de 3,6% do PIB este ano. Antes, a projeção do mercado era de queda de 3,71%. Para Silvia Matos, apesar da revisão, a queda no PIB ainda será muito forte, mas alguns setores estão dando sinais de melhoras, principalmente a indústria de transformação. Em compensação, segundo ela, há outros setores em situação muito ruim, como o de serviços, o nível de investimento e o consumo das famílias que estão muito baixos.

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