Ria, companheiro, ria. “O maior inimigo da autoridade é o desprezo e a maneira mais segura de solapá-la é o riso” (Hannah Arendt).
SÓ QUE NÃO
A matéria saiu num ranking do site Sempre Família (http://www.semprefamilia.com.br/as-10-melhores-cidades-para-se-viver-no-norte-do-brasil/) onde Porto Velho aparece em 2º lugar como um dos 10 melhores lugares para se viver no Norte do País. Claro que é bom que apareçam matérias boas sobre a cidade, mas, é preciso dizer, com sinceridade, que não está correta. Porto Velho tem muita coisa boa, de fato, mas, o nível de violência, seja criminal ou no trânsito, tiraram as boas condições da cidade. E o custo de vida também não está nada fácil. Infelizmente o que o site diz não é verdade. Hoje existem muitos outros lugares no Norte bem melhor de viver, inclusive no próprio interior do Estado de Rondônia. Porém, muitas pessoas saudaram como se fosse. Tudo bem. Veja o que foi escrito: “Com IDHM de 0,764, igual ao de Paraíso de Tocantins, Porto Velho detém o título de maior município do país em extensão territorial. Os 34 mil quilômetros que compõem sua área o tornam maior do que países como Bélgica e Israel, por exemplo. A cidade também é a única capital estadual a fazer fronteira com outro país, no caso, a Bolívia. Porto Velho foi fundada pela empresa norte-americana Madeira Mamoré Railway Company, em 4 de julho de 1907 e serviu de habitação para os operários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré”.
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA TRABALHOS DO II ENEPA
O Programa de Pós-Graduação Mestrado em Administração (PPGMAD) e os Departamentos de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) promoverão no período de 4 a 6 de agosto, em Porto Velho, o II Encontro de Ensino e Pesquisa em Administração da Amazônia (EnEPA). O prazo para submissão de trabalhos, que é 19 de junho já está aberto e deve ser feito através do portal eletrônico do evento em http://www.enepa.unir.br/. O tema desta edição é Gestão e Sustentabilidade na Amazônia. A Conferência de Abertura, no dia 4, será ministrada pelo professor doutor Luiz Artur Ledur Brito (FGV-EAES), que abordará o tema Práticas de Gestão como Fator de Competitividade. As Conferências dos dias 5 e 6 terão como temas, respectivamente, Balanço Contábil das Nações: a importância da Amazônia no futuro do planeta, proferida pelo professor doutor José Roberto Kassai, e Economia Ecológica e Desenvolvimento da Amazônia, ministrada pelo professor Clovis de Vasconcelos Cavalcanti.
JAZIGOS RECUPERADOS
O governo de Rondônia recuperou os jazigos de dois personagens da história de Rondônia: do major Emmanuel Silvestre do Amarante, o major Amarante e do poeta Vespasiano Ramos, que estão enterrados no cemitério dos Inocentes, em Porto Velho. Ontem (6), a Superintendência Estadual de Turismo (Setur) promoveu uma solenidade nos túmulos para marcar a recuperação dos jazigos, que, antes, estavam completamente abandonados e sem nenhuma identificação. Os cemitérios, como ocorre em outros países, bem conservado é uma espécie de museu a céu aberto, dizem os museólogos.
DOCENTE DA UNIR PUBLICA LIVRO SOBRE POLÍTICAS PÚBLICAS
A docente Luciana Fabiano do Departamento Acadêmico de Ciências Sociais e Ambientais (DACSA) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Campus de Guajará-Mirim, publicou o livro Pacto Federativo – Políticas Públicas do Poder Local Para o Desenvolvimento Regional na Amazônia. A obra tem a co-autoria do docente Marcélio Uchôa, também do DACSA. A obra discute a desproporcional divisão de recursos entre a União, os Estados e os Municípios, imposta pelo Pacto Federativo brasileiro. O estudo aponta os problemas existentes na relação entre município, estado e união, principalmente para os municípios brasileiros com população abaixo de 50 mil habitantes.
VOO DE PORTO VELHO FOI CANCELADO
Antigamente se costumava dizer na imprensa que havia algo no ar e não era avião. Hoje nem avião está mais no ar, pois, quando sobe é obrigado a descer por colidir com pássaros. Foi o que aconteceu no último domingo com um voo da Latam. Felizmente fora o susto e a necessidade de remanejamento nada aconteceu.
FMI PREVÊ AUMENTO DA DIVÍDA PÚBLICA
O Fundo Monetário Internacional (FMI) não vê solução para os efeitos da deterioração fiscal no Brasil que deve permanecer nos próximos anos, com a dívida pública bruta representando quase 92% do Produto Interno Bruto em 2021, de acordo com o relatório Fiscal Monitor. A relação entre a dívida bruta e o Produto Interno Bruto (PIB) deve manter a curva ascendente, subindo de 73,7% registrados no ano passado para 91,7% em 2021, segundo relatório, que destacou o salto da dívida de 10,4 pontos percentuais de 2014 para 2015. O FMI prevê que o setor público brasileiro vai continuar com suas contas desequilibradas até 2019, para somente em 2020 voltar a registrar um superávit primário, ou seja, economia para pagar os juros da dívida.
DÉFICIT AINDA PERSISTE EM 2016
Para este ano, o FMI prevê um déficit primário de 1,7% do PIB, recuando para 1,4% em 2017 e a 1% em 2018. Para 2019, a projeção é de um déficit de 0,3%, seguido de um superávit primário de 0,9% do PIB em 2020 e de 1,6% em 2021. Para a entidade, a grande deterioração fiscal do Brasil no ano passado aconteceu num ambiente de forte retração econômica, turbulência política e fraco desempenho das receitas. O país registrou no ano passado o segundo ano de déficit primário seguido, com este aumentando de 0,57% do PIB em 2014 para 1,88% em 2015. Para este ano, o governo pediu uma autorização do Congresso para fechar o ano com déficit de quase R$ 96,65 bilhões, ou 1,55% do PIB. Acrescente-se que a instabilidade política ainda pode afetar mais esta previsão.
Add Comment