Brasil Produtivo

Empresa de biológicos refaz estratégia, identidade de marca e triplica produção com investimento em nova biofábrica

Empresa de defensivos microbiológicos e macrobiológicos mira crescer 30% ao ano; setor avançou 53% no País em 2022, para US$ 515 milhões

Primeira empresa a receber aportes do Fundo de Inovação Paulista – cujos cotistas são o programa Desenvolve SP, Sebrae, Banco de Desenvolvimento da América Latina, o ‘Jive’ e a Fapesp -, a brasileira Promip, de defensivos biológicos, abre daqui a dois meses sua segunda biofábrica, em uma área da cidade de Piracicaba-SP. Com isso, triplicará a capacidade produtiva para 200 toneladas-ano de bioinsumos. A empresa já conta com uma unidade do gênero em Engenheiro Coelho, na mesma região.

Nascida na incubadora de empresas Esalqtec, há 17 anos, a Promip deixou faz tempo de ser uma startup. Nos últimos anos, consolidou uma imagem de pioneirismo no agronegócio, graças ao desenvolvimento de uma ampla linha de produtos para defesa vegetal resultante de agentes microbiológicos (vírus, bactérias e fungos) e macrobiológicos (ácaros, insetos e nematoides).

O investimento no aumento da produção ocorre no momento em que a Promip também apresenta ao mercado uma nova identidade de marca. Depois de vender a Promip Serviços (divisão de pesquisas para terceiros) à francesa Staphyt, em 2022, a empresa refez sua estratégia de negócios, agora voltada unicamente ao desenvolvimento e à produção de bioinsumos para culturas de milho, soja, cana-de-açúcar e FLV – frutas, legumes e verduras, entre outras.

“A nova identidade da marca resume o propósito da Promip: buscar na natureza a tecnologia e a inovação para disseminar o manejo integrado de pragas (MIP) no país”, ressalta Marcelo Poletti, CEO e cofundador. Conforme o executivo, ao triplicar sua capacidade produtiva, a empresa adquire robustez e tração para vislumbrar um crescimento de 30% ao ano nos próximos períodos, com receita projetada entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões, até 2028.

Distribuição e macrobiológicos

De acordo com Poletti, ainda em 2023 a Promip destinará recursos com vistas à rápida ampliação de seu portfólio de produtos, de atuais 12 marcas comerciais para pelo menos 20, no prazo de dois anos. O executivo assinala ainda que a empresa se reestruturou com objetivo de levar insumos a novos mercados, além dos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, atualmente predominantes. “A cobertura do território nacional virá em pouco tempo, por meio de parcerias já em estágio de assinaturas de contratos. Essa relação abrange desde o canal de distribuição de defensivos agrícolas até outras companhias desenvolvedoras de biológicos ou bioinsumos”, adianta Poletti.

Especificamente na área de hortaliças e frutas, continua ele, a meta de curto prazo contempla implementar em escala o programa “MIP Experience”. Esta iniciativa une a empresa a companhias de peso como FMC e BASF, além de gigantes do varejo e pequenos e médios produtores. “Vamos multiplicar e certificar a produção de hortaliças livres de resíduos, ancorados em práticas e recursos que reduzem emissões, consumo de água e agroquímicos.”

 

Ainda segundo Poletti, a Promip seguirá focada em crescer mais dois dígitos no mercado de produtos macrobiológicos, hoje correspondentes a 30% da receita. “Existem poucas companhias com especialidade no segmento. Trata-se de uma oportunidade. Temos a expectativa de, a partir de 2024, lançar formulações e misturas de última geração. Tais soluções ampliarão o espectro de controle natural de pragas e doenças na fronteira agrícola.”

Outra estratégia-chave ao crescimento perseguido pela Promip, finaliza Poletti, passa pela atração e retenção de talentos. A empresa tende a elevar de 50 para 80 o número de colaboradores, de agora ao final de 2023, contratando especialmente profissionais das áreas de gestão, regulatória e comercial.

De acordo com o último levantamento FarmTrak, da consultoria Kynetec, publicado recentemente, o mercado de bioinsumos em geral cresceu 53%, de U$ 337 milhões para U$ 515 milhões na safra 2021-2022, abrangendo bioinseticidas, bionematicidas, biofungicidas e bioinoculantes.

FONTE: ASSESSORIA BUREAU DE IDÉIAS /  NET WORK FORCE

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